"Governo" é um bando de abutres que esvoaçam à bolina da indiferença popular
Política

"Governo" é um bando de abutres que esvoaçam à bolina da indiferença popular


A cronologia da actual jogada de apresentação de mais austeridade culminou, pensava-se, com a acção de telemarketing à hora do telejornal a meio de um Conselho de Ministros, a cargo da dupla de apresentadores Paulo Portas & Partenaire...

os 600 euros afinal são 419 euros
Tratava-se de desmentir e serenar o povo que tinha sido alvo de alarmismo sobre o "Novo ataque brutal à Função Pública e Pensionistas", conforme tinham titulado os jornais a 10 de Outubro.:. “Verificar-se-á uma "redução definitiva dos ordenados e prestações contribuitivas dos reformados”. Com a nova actuação da ministra madrinha dos swaps no anúncio dias depois do OE-2014 verificou-se que Portas mentiu. Não se trata de cortes que só atingiriam as pensões sociais acima dos 2000 euros (um universo de 25 mil pessoas) como disse o ministro, mas de cortes de 10% sobre todas as pensões acima dos 419 euros!!!, que aliás não são “prestações sociais” como afirmou Portas mentindo de novo, mas são, isso sim, "prestações contributivas. Esse dinheiro não é do Governo. Tocar-lhe é roubar!
... (ao mesmo tempo o "Governo alivia carga fiscal para os rendimentos mais altos")

Mas, a preparação psicológica das vítimas para mais este assalto, tinha começado dias antes. Passos Coelho contratou uma empresa de marketing para fazer a triagem de voluntários que colocassem questões ao 1º ministro no programa televisivo “O País Pergunta”. Da rábula governamental nasceu a advertência para o desfecho eminente do “choque de expectativas”. Seleccionadas previamente pela tal empresa, as perguntas inconvenientes foram expurgadas. Ainda assim, uma professora de biologia, uma personagem entre os 20 portugueses “escolhidos” para a acção de palco, sente que foi ludibriada com a resposta de Passos. Vem ao caso que não foi só ela – todas as resposta do Coelho (que não há maneira de saltar do tacho) no citado programa são falsas. Ora, pessoas que se prestam a colaborar na farsa governamental, algumas com cursos superiores, são aquilo que Berlusconi classifica de “coglione” – um culhão não va pensiero, age segundo o seu interesse imediato, que é despejar-se de conteúdos que o afligem a curto prazo. Prova que detentores de cursos “superiores” obtidos no actual estado de negócio educativo, que se deixam escolher por quem os explora, são uns ignorantes; que provavelmente votam contra os seus próprios interesses.

o documento da PCM, com data anterior à comunicação televisiva de Portas, 
prova que o vice-primeiro ministro integra um governo de mentirosos



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