36 anos depois do 25 de Novembro, Portugal não viu cumprida a Democracia e perdeu a Soberania
Política

36 anos depois do 25 de Novembro, Portugal não viu cumprida a Democracia e perdeu a Soberania


"negro, bairro negro, onde não há pão não há sossego" (Zeca)

Nenhum dos 3 DDD dos longinquos ideais de Abril se cumpriu, (sobre "democratizar" estamos conversados), "desenvolver", um pouco, contudo quase nada do que foi feito está pago; nem sequer a "descolonização", substituida por uma mal disfarçada parceria angolana económico-financeira com a clique oligárquica da pérola do ex-império ("Foi muito emocionante, depois de ter saido num avião de refugiados, voltar depois a Luanda para inaugurar um Banco", Paulo Teixeira Pinto)

Hoje e aqui, em ambiente de fim de festa neoliberal, participa e manda todo o cão e gato que não foi eleito. Passando ao lado da audição das contas públicas pela troika FMI/UE que irá determinar como vamos viver daqui para o futuro, temos as missas oratórias eleitorais da Igreja que já andam aí pelos púlpitos das aldeias apelando ao voto no Bloco Central de interesses estabelecidos. "Campanha tem de ser clara" sentencia o bispo do Porto - o que é que ele tem a ver com isso?. É inadmissivel que os agentes empresariais das mentes que representam o Vaticano em Portugal tenham acesso à comunicação social nestes termos - se a ICAR pretende intervir na politica da nação porque não se constituem, como as outras classes sociais, num partido politico legalizado, se submete a votos e depois bota discurso consoante a percentagem de legitimidade que o povo lhe conferir?

Hoje, "os capitães de Abril de 2011 são uns senhores loiros ao serviço do FMI" diverte-se um jornalista de um tablóide. O corpo de opinião dos media corporativos de desinformação são outros agentes de quem ninguém sabe de onde lhes vem a legitimidade para botar opinião com pretensões a submeter a realidade ao pensamento dominante - o gozo de quem sabe da impossibilidade de alternativas admissiveis espelha-se bem na verborreia de Ricardo Costa, o patrão do canal bilderberg: "O discurso do PS baseia-se muito em generalidades, o que tem a vantagem de não poder ser desmentido (...) o do PSD vagueia entre a mudança de protagonistas e uma ou outra ideia concreta, que normalmente tem que ser explicada de forma diferente nos dias seguintes". É verdade. E com a verdade nos vais enganando, ou seja, como alguém disse no Eixo do Mal: são-nos colocadas duas escolhas, ou "ou um Aldrabão para chefe de um país de bananas (PS), ou um Banana para chefe de um país de aldrabões (PSD)

Outra voz não eleita que se faz ouvir com insistência no discurso dominante é a do dono de uma cadeia de supermercados. Compreende-se, em nome do "emprego" nos supermercados (e por criados na hotelaria, empregados de mesa em restaurantes come-em-pé e outras precaridades, mão de obra sem qualificações, etc) a Jerónimo Martins SA (que, segundo Alexandre Soares Santos "ensinou aos polacos o consumo de frutas tropicais ignoradas pelo comunismo") apressou-se a nomear o seu gestor Luis Palha da Silva para chefe de campanha na reeleição de Cavaco Silva - a "muito importante palavra do presidente", no dizer de Jorge Sampaio no discurso de hoje, está assegurada. E Eanes citou um padre, amén
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