A Arte, fiel Companheira
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A Arte, fiel Companheira



Nesta data,se viva estivesse,Cacilda Becker Iaconis (atriz brasileira e um dos maiores mitos dos palcos nacionais)estaria completando 90 anos...

A morte súbita de Cacilda Becker , aos 48 anos, depois de sofrer um aneurisma cerebral no intervalo de uma das apresentações da peça Esperando Godot, de Samuel Beckett, tirou dos palcos a maior intérprete do moderno teatro brasileiro. " A morte emendou a gramática/Morreram Cacilda Becker. Não era uma só. Eram tantas.(...)", escreveu Carlos Drummond de Andrade para explicar os dotes da primeira grande dama do teatro. Mesmo com seu timbre de voz anasalado, sua respiração difícil, por causa de problemas pulmonares, sua baixa estatura e magreza (não pesava mais de 40 quilos), foi celebrada ao interpretar, com carisma e talento inconfundíveis, todos os grandes autores do século 20, além dos gregos e Shakespeare. Cacilda foi introduzida no teatro pelas mãos do escritor Miroel Silveira, que a integrou ao Teatro dos Estudantes, no Rio de Janeiro. Com experiência apenas de balé, sem nunca ter assistido sequer a uma peça, estreou em 3.200 Metros de Altitude, de Julien Luchaire (1941). Depois de passar pelo Grupo Universitário de Teatro (GUT), criado e dirigido por Décio de Almeida Prado e Martins Pena, e pela Cia. Bibi Ferreira, participou do grupo Os Comediantes, na lendária peça que iniciou a luta pela modernização do teatro brasileiro: Vestido de Noiva (1947), de Nelson Rodrigues, com direção de Ziembinski. Em 1948, começou a fase mais importante de sua carreira: integrou-se ao Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), criado pelo empresário italiano Franco Zampari. No TBC, tornou-se unanimidade com a personagem Alma, em O Anjo de Pedra, de Tennessee Williams (1950), e com Pega-Fogo, na peça Pega-Fogo, de Jules Renard. Em 1958, fundou a própria companhia, o Teatro Cacilda Becker, que estreou no Rio de Janeiro com a peça O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna. É especialmente lembrada em Uma Longa Jornada Noite Adentro (1958), de Eugene O´Neill, Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?, de Edward Albee (1965), e em Maria Stuart, de Schiller (1958).


Fonte:net.saber



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