a Arte de ganhar Dinheiro
Política

a Arte de ganhar Dinheiro


Dias Loureiro falou pela primeira vez á comunicação social desde que como ex-conselheiro de Estado nomeado por Cavaco foi constituido arguido (foragido) no escândalo BPN. É preciso descaramento e falta de um pingo de vergonha na cara; diz Loureiro dele mesmo, vítima suprema do cavaquismo: “tive alturas de grande sacrificio, uma vez trabalhei 57 horas seguidas”. Imagine-se os prejuizos para a comunidade se o gajo tivesse continuado a trabalhar cá dentro... (obviamente, blindado pelos offshores, a partir lá de fora é impossivel quantificar)


O caso BPN é sintomático da forma como funciona na economia de extorsão a acumulação capitalista no modo neoliberal de ataque guerrilheiro por “aplicações” financeiras: meia dúzia de amigos vão clicando num computador e aquilo vai crescendo nos balanços de existência real, até ao ponto em que haja gente que vá acreditando naquilo. Vitor Constâncio foi um dos que acreditou, com as fundamentações conhecidas que não se cansa de espalhar por tudo o que é canto. Depois da “coisa” ter crescido, sua excelência o presidente Cavaco, como parte interessada, apadrinhou a entrada da vigarice no rol do “crescimento” que serviu de leit-motiv para o endividamento de toda a sociedade. Os pagadores à força que querem aprender algo de novo têm de pensar nestas coisas, e que é necessária uma certa experiência de palco para os sacripantas palradores levarem a melhor perpetuando a confusão em nome das classes dominantes – no final tudo se desenvolve em redor da questão central da Propriedade.


O estudo do mundo real não pode de forma alguma ser dispensado, isto é, a máfia do BPN criou dinheiro virtual, mas com ele iniciou um processo de transferência de propriedade real. Mais pobres é que estes biltres não ficaram, mas, evadidos, estão impedidos de voltar a andar na rua, sob pena dos portugueses conscientes quererem reaver o produto da extorsão de que estão a ser vítimas e lhes arranquem a pele como indemnização temporária. Os apupos generalizados a Cavaco e ao seu ministro Passos mal põem um pé na rua são um primeiro sinal
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