a exportação da Crise para o Oriente
Política

a exportação da Crise para o Oriente


Wen Jiabao disse na Time Magazine, o Público em baixo diz que alguém disse
o Tibete e a Cia
A recente “revolta de um povo oprimido no Tibete” já ocupou, como previsto, milhares de horas nos media televisivos mundiais, embora todas as “informações” pareçam ser escritas pelo mesmo mediocre guionista; os comentadores da imprensa corporativa e adictos compulsivos acompanham as “notícias” no mais primário maniqueismo: as vítimas, os tibetanos são os “bons”, os chineses são os maus”. Infelizmente para eles, a fauna que gravita em torno dos media ocidentais, que continuam a insistir no ridículo do monge Tenzin Gyatso, (aka o místico “Dalai Lama”), como um homem bondoso (compincha de Bush), pacífico, amante da democracia e da liberdade da região autónoma do Tibete, os piedosos sinais que recepcionaram nas suas consciências revelam-se falsos. Como em tantas outras vezes!
Graças ao trabalho de voluntários individuais, que se declaram antecipadamente não vinculados a nenhuma organização ou governo da China ou pró-chinês, apenas movidos pela luta contra a manipulação da verdade, apresentam-nos um “catálogo” de imagens e videos que têm vindo a ser falsificados. Localmente a China reconheceu 16 mortos na tentativa de desestabilização patrocinada pelos EUA via CIA, mas a maioria das grandes revoltas dos monges budistas “em directo do Tibete” são manipulações grosseiras fotografadas ou filmadas no Nepal e no norte da Índia. Para ver alguns exemplos em: www.anti-cnn.com - Hoje, para que não pareçam demasiado aldrabões, as televisões têm estado a passar doses massivas de distúrbios no Nepal - as boas mentiras não passam sem alguma parte da verdade,,,

à esquerda a foto parcial manipulada no Bild alemão como sendo no Tibete, à direita a foto original tirada no,,, Nepal!

Repondo a verdade dos factos (via Rebelion)
O Dalai Lama, o último chefe espiritual da seita lamaista, depois da Revolução comunista de 1949 na China viu chegar ao fim os seus privilégios. O Tibete anterior a 1949 era um território onde a maioria dos habitantes eram servos; muitos escravos, que podiam inclusivamente ser vendidos, e onde a propriedade e a riqueza estava concentrada nas mãos de uma nobreza feudal e nos monges dos mosteiros. As mudanças politicas que chegaram com a Revolução, inverteram completamente o cenário, e, em 1956, o Dalai Lama e a sua seita, armados e ajudados financeiramente pela CIA e pelo governo norte-americano, encabeçaram uma rebelião contra o governo revolucionário, insurreição que foi derrotada pelo Exército Popular da China em 1959.
As vítimas, de ambos os lados, dessa pequena guerra civil foram cerca dez mil, e não “mais de um milhão” como desavergonhadamente mantém o Lama Tenzin Gyatso.
Nunca existiu uma “invasão chinesa” do Tibete, como repete o fantasmagórico “governo no exílio” (amplificado por Washington), entre outras coisas, porque o planalto tibetano já era desde há séculos território chinês, muito antes de existirem todos os actuais paises europeus.
O Dalai Lama é a vanguarda de um regime tão bondoso que tinha estipuladas penas para delitos que consistiam em arrancar olhos a condenados, cortar-lhes os pés e as mãos, e outros castigos semelhantes. Esse regime conseguiu manter-se, pela decadência da China Imperial e por acção das potências imperiais como a Grã Bretanha que chegou a ocupar Lhasa no século XIX na sequência das guerras do ópio.
Desde a sua derrota em 1959, o Dalai Lama estabeleceu-se no norte da Índia, descobriu “a bondade da democracia” e passou a ser um peão estratégico dos EUA. Desde os anos 60, Washington organizou e treinou técnicas de guerrilha e de sabotagem, incluindo em território norte americano, em Camp Hale no Colorado, a grupos dekhampastibetanos cujo número chegou a atingir dez mil homens que lançavam regularmente ataques armados contra território chinês a partir de bases no Nepal, abastecidos de armas e explosivos pela aviação yankee. Também os grupos islamistas da região chinesa de Xinjiang recebem obscuros apoios, para já não falar do caso de Taiwan ou da ameaça nuclear na peninsula da Coreia, dividida artificialmente em duas por acção dos Estados Unidos. Este novo ataque, num momento perfeitamente calculado para amplificar o efeito de um novo

foco de tensão visando desestabilizar os Jogos Olimpicos, é mais uma declarada pressão sobre a China, o único país no século XXI que pode vir a ser um rival estratégico para Washington.

Para conhecer e compreender mais detalhes deste tipo de provocações dos EUA, via Dalai Lama apregoado pela rádio “Voz da América” (VOA) como o “Movimento do Levantamento do Povo Tibetano”, apesar da proibição formal da Índia de quaisquer actividades politicas por parte dos monges emigrantes, leia-se a “Estratégia para o Novo Século Norte-americano
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