Política
A gente somos "inútil"?
Durante o último governo militar, do general Figueiredo, o brasileiro voltou a respirar ares de liberdade e até de uma certa euforia com a iminente volta do estado de direito.
Os jornais "chargeavam" o milico e as circunstâncias que cercavam aquele governo sem cerimônia, para o nosso deleite. Perdíamos o medo da ditadura e ríamos e celabrávamos isso.
As pessoas voltaram a falar abertamente de política, direitos civis, redemocratização, etc, o que seria inimaginável nas outras administrações golpistas de Geisel, Médici, etc...
A ditadura militar caiu de madura, sem resistências ou qualquer tipo de ressalvas aos novos tempos. Simplesmente estregou o poder de mão beijada, por falta de alternativas.
Depois de mais de duas décadas, inúmeras perdas de vidas, cerceamento dos nossos direitos básicos, a longa noite da exceção chegava ao fim sem deixar saudades.
Mas, e sempre existe um, foi preciso que um vetor, uma força, uma vontade comum, um sonho, uma luta, um posicionamente, às vezes difuso e errático, às vezes focado e direto, para que este estado de coisas mudasse.
Trazendo esta situação para a escala municipal, podemos sem medo, afirmar que este modelo de gestão iniciado por Anthony Willians Matheus de Oliveira , o Bolinha, há mais de duas décadas mostra evidentes sinais de desgaste, de ruptura e suicídio político.
Porém, este esquema político ainda é dominante, porque enquanto sociedade, somos incapazes de factualizar uma vontade comum, um vontade de mudança.
Somos incapazes de viabilizar uma indignação cidadã que de alguma forma pressione politicamente e de fato, este estado de coisas ao esgarçamento de sua estrutura.
Nossa classe média aderiu sem pudores ao meu pirão primeiro, aí estão todos estes doutores, empreiteiros, e todo tipo de "empresários" que em nada contribuem para a municipalidade, mas tem polpudos lucros pessoais.
As classes mais desassistidas também, culturalmente, acreditam no "tamo junto", no "tô contigo" nefasto da mentalidade parasita "eu quero é me arrumar".
Somos todos culpados, somos todos omissos, somos todos incapazes de nos mobilizar de verdade.
Parafraseando Herbert Vianna:
A gente não sabemos escolher prefeito,
A gente não sabemos escolher vereador,
Inútiiiillllllll, a gente somos inutiiiilllllll....
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