a queda de Merkel
Política

a queda de Merkel


o problema da Alemanha derrotada na guerra e o subsquente abate da RDA não é apenas aquilo que é exposto na “carta alemã”. De certo modo o destino da Alemanha do Leste estava selado conjuntamente com o da União Soviética.
- São as dezenas de milhar de soldados dos EUA estacionados ainda no território, Kaiserlautern é praticamente uma cidade americana, Ramstein, a base militar tem o maior hospital yankee no estrangeiro,, além de muitas outras instalações noutras localidades (USREUR), etc
- É a gestão financeira da economia alemão por via do remanescente “plano Marshall” cujos fundos funcionam como investimento nas Bolsas internacionais e cujo uso condiciona as opções politicas, (cuja Agenda 2010 neocon já se aplica no terreno desde 1998, ou melhor dizendo, desde sempre, desde o governo do judeu Adenauer quando ainda não tinham a ousadia de se autonominarem neocons ), etc..
- Basta consultar os relatórios do Instituto Emnid para se concluir das condições de desigualdade social na ex-RDA vinte anos depois do fim do muro,,
- São as indemnizações de guerra que o colonizado governo de Berlim ainda é obrigado a pagar a Israel 60 anos depois por via de uma esfarrapada invenção da qual os judeus teriam sido vítimas privilegiadas (de facto privilegiados são: há muito menino que recebeu centenas de milhar sem nunca ter posto os pés num campo de concentração…)

De um passeio a Berlim feito pela ami-du-coeur do nosso 1º ministro, chega-nos, na forma de meia verdade, o depoimento de Mark Waschke, um jovem actor alemão: "Está tudo como o Hitler quis: Europa sem judeus (alô Esther Muznick) nem comunistas e nós o grande poder económico" (supl. Gente, 7 Nov.). Trata-se de uma boutade, mas fica para outra altura a desmontagem de quem de facto domina o imobiliário nos centros urbanos no pós-guerra... nomeadamente na simbólica Potzdamer Platz

depois de tudo isto, a forma como a chanceler Angela Merkel peregrinou à capital do Império para se ajoelhar e prestar vassalagem aos conquistadores, é uma acção vergonhosa para qualquer chefe de governo de um país independente:

As ditas «comemorações» do 20.º aniversário da queda do muro de Berlim são pretexto para mais uma campanha anticomunista, na qual se procura criminalizar os ideiais do socialismo e os que lutam pela superação do capitalismo
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