ao serviço da bancarrota
Política

ao serviço da bancarrota


A somar ao buraco do BPN (1) que já ultrapassa os 9 mil milhões, da dívida da Madeira que em 2011 se situava já nos 5,8 mil milhões, ao recém descoberto buraco dos swaps de cerca de 3 mil milhões, chega agora à letra de imprensa o buraco visivel (só) nas PPP das concessões rodoviárias no valor de mais 9 mil milhões...

Procura-se assacar a totalidade das responsabilidades à anterior gestão económico do (des)Governo de Sócrates (que teve a sua quota parte com o TGV), manipulando a opinião pública para não se lembrar que o esquemas das parcerias público-privadas (PPP) é uma invenção importada do neoliberalismo pelo cavaquismo (a 1ª PPP foi a ponte Vasco da Gama). O esquema frutificou: por exemplo, Paulo Gray, actual conselheiro do ministro Vitor Gaspar foi quem comprou dívidas fiscais indexadas a swaps para o Citigroup em 2003. Mente-se porque na verdade o Governo assume ser incapaz de averiguar a totalidade dos buracos, desculpando-se por não dispor (ou não querer dispor) de instrumentos que lhe permitam contabilizar os contratos de empréstimo swap realizados pelas empresas municipais das regiões. Que credibilidade pode ter este grupo de amanuenses num governo de vendidos ao qual não é sequer permitido contabilizar os prejuizos causados pelos patrões a quem servem?

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(Diário Económico)

(1) Sempre a somar, no caso BPN perdeu-se completamente a vergonha: 
Estado contrata grandes devedores do BPN 
Contas feitas por baixo, a Galilei - grupo que sucedeu à SLN, ex-dona do BPN - já cobrou ao Serviço Nacional de Saúde mais de €50 milhões. Isto apesar da dívida, superior a €1,5 mil milhões, que o Tesouro atribui àquela holding e aos seus acionistas de referência, em créditos e activos tóxicos. Parecia que estávamos a tratar de segredos de Estado. Após dias a fio de troca de "e-mails" e telefonemas, o gabinete do ministro da Saúde, Paulo Macedo, lá "libertou" a informação de que o SNS, em 2011 e 2012, tinha pago, no âmbito dos cuidados primários (Unidades de Saúde Familiar/Centros de Saúde), perto de €5 milhões à IMI e à Cedima, clínicas de exames complementares de diagnóstico detidas a 100% pela Galilei, que as herdou da SLN.
Mas a VISÃO, através de fontes absolutamente fidedignas, descobriria, numa escala financeira bem maior, mais €46,5 milhões em contratos hospitalares públicos com a Galilei, que até incluem uma PPP e a gestão de um Serviço de Imagiologia. Mais um assunto polémico, no mínimo



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