Política
As novas social-tecnologias de intrusão chegam à Região Autónoma de Hong Kong, República Popular da China
As manifestações têm como objectivo exigir autonomia nas eleições para o próximo chefe do Executivo local, que devem acontecer em 2017. “Acho que um sufrágio verdadeiro não existirá sem uma desobediência civil”, disse Joshua Wong ao South China Morning Post.
Mas quem é Joshua Wong, o puto de 17 anos que está a
liderar os protestos e a incomodar os orgãos eleitos em defesa da Constituição outorgada para a antiga colónia britânica? Considerado uma ameaça à segurança do Estado,
Joshua Wong, o presuntivo lider das manifestações foi preso na última sexta-feira e libertado no domingo. Nas buscas ao seu quarto na Universidade a polícia confiscou-lhe vários gadgets tecnológiocs, incluindo o computador e telemóveis de última geração.
Face aos dados recolhidos, as autoridades acusam-no de estar a ser manipulado pelo governo dos Estados Unidos.
Para financiar os activistas da Praça Maidan, em Kiev e levar a "democracia" neoconservadora à Ucrânia, foram precisos cinco mil milhões de dólares dos Estados Unidos,
segundo informou a própria secretária Victoria Nuland. Não foi um caso de excepção,
trata-se de uma opção politica (Endowment Policy) de ingerência nos assuntos internos de outros paises com a finalidade de neocolonizar novos territórios.
Assim, o relatório anual da organização "National Endowment of Democracy" (NED), literalmente, "Dotação Nacional de Fundos para a Democracia", que é mantida pelo governo dos EUA conhecido na gíria por Agência Central para Promoção de Revoluções Coloridas [ACPRC],
mostra três pagamentos para Hong Kong, um dos quais surge em 2012, ausente dos relatórios anuais prévios no valor de 460 milhões de dólares, através do subsidiário "National Democratic Institute (NDI) for International para promover a
consciencialização sobre instituições políticas em Hong Kong (e a outras regiões da China) no sentido da reforma do processo constitucional, e para desenvolver capacidades entre os cidadãos - especialmente entre alunos universitários - para que participem mais efetivamente no debate público sobre reforma política.
Acrescenta-se na nota: "o NDI trabalhará com organizações da sociedade civil sobre monitoramento de parlamentares, sondagens e
desenvolvimento de um portal Internet mediante o qual alunos e cidadãos possam explorar possíveis reformas que levem ao sufrágio universal". Quer dizer que em 2012 (ainda não há números de 2013) o governo dos EUA entregou por lá quase
meio milhão de dólares, para "desenvolver capacidades" de "alunos universitários" relacionadas à questão do "sufrágio universal" na eleição para o Executivo de Hong Kong. É isso!!
(Pravda.Ru)
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