“Entre um jogo e outro jogo do Campeonato Mundial de Futebol, as diabólicas notícias vão-se escapando pouco a pouco, por forma a que ninguém se ocupe delas. O famoso evento desportivo entrou nos seus momentos mais emocionantes. Durante 14 dias as equipas que integram os melhores futebolistas de 32 países têm estado em competição para avançar sucessivamente até á fase dos oitavos de final; depois virão os quartos de final, a semifinal e o final do evento. O fanatismo desportivo cresce incessantemente, cativando centenas e talvez milhares de milhões de pessoas em todo o planeta. Haveria que perguntar-se quantos deles, mudando de conversa, têm conhecimento que desde o dia 20 de Junho uma esquadra de navios militares norte-americanos, incluindo o porta-aviões Harry S. Truman, escoltados por submarinos nucleares e outros barcos de guerra equipados com mísseis e canhões mais potentes que os velhos couraçados utilizados na última grande guerra enter 1939 e 1945, navegam em direcção às águas territoriais do Irão através do canal de Suez. Em conjunto com as forças navais yankees avançam navios militares israelitas, com armamento igualmente sofisticado, para inspeccionar qualquer embarcação que parta ou chegue para exportar ou importar produtos comerciais que a são essenciais para a economia do Irão” (ler o resto)
As manobras fazem parte das “sanções” impostas pelos norte-americanos ao Irão através da ONU, com o completo apoio dos dirigentes da União Europeia. Porém o Congresso dos EUA vai mais longe que a ONU impondo aos seus parceiros a escolha: quem mantiver trocas comerciais com o Irão será impedido de as manter com qualquer parceiro nos Estados Unidos. Todos os fornecedores da economia global (as multinacionais) que trangredirem as sanções serão banidos do acesso ao Sistema Bancário norte-americano ou impedidas de efectivar transacções de moeda estrangeira em território dos EUA.(Guardian). Conquanto a imprensa ocidental "informe" que "o Irão depende até da importação de petróleo, apesar de, sendo um dos maiores produtores mundiais, a sua capacidade de refinação para o consumo interno ser insuficiente" um facto é que a iraniana PressTV afirma ser já o país um exportador de gasolina, e quanto à banca existem alternativas