da ideia do governo Cavaco/Coelho obedecer à ordem de mandar intervencionar o BES
Política

da ideia do governo Cavaco/Coelho obedecer à ordem de mandar intervencionar o BES


"o Executivo estará a tentar convencer Bruxelas que a linha de recapitalização da banca, disponível desde a entrada da troika em Portugal, não terá de cumprir os requisitos actualmente em vigor e que definem que se o Estado entrar no capital de um banco os seus accionistas e detentores de dívida subordinada perdem tudo. Como o governo não tem horário de sacanear quem vive do trabalho e do seu salário, a decisão politica de enfiar mais "uma pipa de massa" no bolso dos especuladores capitalistas é anunciada ao domingo, mesmo ao jeito do professor Marcelo confundir a opinião pública.
Intervencionar um Banco é passar a dívida desse Banco para o Estado, e logo para os Contribuintes, ou seja, aumentar a dívida pública. A solução do Estado será o confisco de mais impostos e declarar ainda mais austeridade. Cavaco diz que o povo pode confiar no BES. Mas quem poderá confiar ainda no Cavaco?
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O jornal refere 5 casos de corrupção, mas só indica 4, como exemplo do modo como os bancos portugueses, o maior dos quais o BES, criaram a Dívida que o Estado condena todos os cidadãos nacionais a pagar. De fora da noticia fica o "processo Monte Branco", afinal o pretexto para o simulacro de detenção do banqueiro do BES, o mais próximo e o que mais beneficios colheu da corrupta máquina do Estado. A somar. A fraude de evasão fiscal que veio a público desde pelo menos à uma década no caso Monte Branco centra-se na "gestão de fortunas" exportadas através de uma pequena empresa suiça, a Akoya, que oculta fundos financeiros dirigidos para negócios ílicitos ou à especulação sobre Estados párias. Esta empresa foi "negativamente afectada" pelas acções de 3 dos seus gestores executivos.

No entanto, é de destacar que estas acções abrangem menos de 2% dos fundos que estão debaixo do escrutínio legal. De facto, mais de 98% dos fundos supostamente investigados estão alocados a outras instituições fora da supervisão do Estado.
Fora da visibilidade dos bodes expiatórios, assim se explica o esquema que continua a funcionar: já depois da do escândalo BesGate ter eclodido, os Espiritos Santo "emprestaram" às suas empresas internacionais, exportaram ou desapareceram, com 3,57 mil milhões apresentando-os acto continuo na contabilidade do banco como prejuizo.

Diz-se por aí que o BES não pode ser um novo BPN. Mas o banco de negócios off-shore cavaquista detinha uma ínfima quota de 2% no mercado de depósitos interno. A maior parte das negociatas são fora. Enquanto o BES detém uma quota de 20% do mercado bancário português, ainda assim uma irrisória parcela do universo financeiro do Grupo fora das nossas fronteiras. E os portugueses terão de papar mais um grupo? A pergunta é: sendo estas instituições privadas, prósperas ou falidas, o que é que os portugueses que deveriam ser representados pelo seu Estado, terão a ver com isso? - apenas que o maior risco dos bancos no jogo viciado especulativo global tem vindo a baixar a concessão de crédito à economia real afectando os niveis de emprego em Portugal. Entre 2008 e 2013 as aplicações financeiras externas subiram 49,7 por cento, enquanto o crédito interno diminuiu 15,7 por cento (fonte). Um sistema politicamente gerido por traidores e intermediado por banqueiros que controlam tudo detendo apenas 6,5 por cento do capital declarado.
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