Denunciante: receptação de carga roubada
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Denunciante: receptação de carga roubada


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Diante desse absurdo dos absurdos, que foi a cobetura...

Diante desse absurdo dos absurdos, que foi a cobetura tendenciosa do Jornal Nacional sobre o episódio/ministra Erenice Guerra, estou tão indignado com a Rede Globo quanto está o presidente nacional do meu partido, ex-senador José Eduardo Dutra. “É incrível como as denúncias de um ex-presidiário (Rubnei Quícoli), processado por receptação de carga roubada e falsificação de dinheiro, mereçam toda a credibilidade da mídia e o que nós dissemos, não”, afirmou Dutra ao portal Viomundo.

Vocês acreditam que a Globo compareceu à entrevista coletiva em que o Dutra anunciou as providências do partido sobre o episódio e o Jornal Nacional não deu nada. No extenso material sobre o caso, a rede da família Marinho limitou-se a falar da nota oficial do PT, que poderia tranquilamente ter apanhado no site do partido.


“É absurda a insinuação de que o ‘consultor’ não teria conseguido empréstimo para o projeto de R$ 2,3 bilhões que apresentou ao BNDES, porque não teria pago a suposta taxa de sucesso ao filho da Erenice”, prosseguiu Dutra na conversa com o Viomundo. “Liguei para o BNDES. O empréstimo não saiu, porque a empresa dele é pequena e não tinha garantia para assumir um valor tão grande. É ínconcebível enxovalhar uma instituição, como o BNDES, e ainda tentar forjar uma relação com a nossa campanha.Nós não vamos aceitar essas calúnias. Vamos processá-lo.”


Quicoli: receptação de carga roubada e moeda falsificada


Rubnei Quicoli, que detonou as "denúncias" e é apresentado pela mídia como "empresário", em 2007 passou dez meses na prisão, segundo a própria Folha de S.Paulo que levou suas declarações para para manchetes da 1ª página e para as internas do jornal, publicou um miniperfil seu, mas propositadamente só o disponibilizou no UOL, para assinantes.


De acordo com a Folha (e claro que isso veiculado da forma mais escondida e diminuta possível), Quicoli já foi condenado duas vezes em São Paulo - por receptação de carga roubada e por posse de moeda falsificada. Ora, quando uma pessoa com tal currículo faz uma denúncia, a boa prática e ética jornalísticas têm, no mínimo, que checar tudo o que ocorreu e exigir a apresentação de provas.


Não é o caso da Folha, da Globo, e da mídia em geral. Ao contrário, escondem o perfil do acusador e dão-lhe páginas e páginas como se suas denúncias fossem sérias, merecessem credibilidade e não fossem apenas meros ataques ao governo. Claro, consideram-no "idôneo" porque suas acusações atendem aos interesses da grande mídia de ajudar a candidatura presidencial conservadora, já derrotada, de José Serra (PSDB-DEM-PPS)


A própósito da exploração sórdida em torno disso tudo nos últimos dias em cima das denúncias deste cidadão, eu quero muito que vocês leiam, também, a nota oficial (abaixo) em que o BNDES explica o episódio:


Comunicado do BNDES


"Em função de reportagem publicada na edição desta quinta-feira, 16 de setembro, do jornal Folha de S. Paulo, o BNDES vem a público declarar que:


Repudiamos a insinuação de que o Banco poderia estar envolvido em um suposto esquema de favorecimento para a obtenção de empréstimos junto à instituição e consideramos que a tese demonstra um total desconhecimento quanto ao funcionamento do BNDES. O projeto em questão foi rejeitado pelo Comitê de Enquadramento e Crédito do BNDES, órgão interno do Banco, formado por seus superintendentes. A aprovação por esse colegiado é condição básica e necessária para que qualquer pedido de apoio financeiro seja encaminhado para análise.


Na reunião semanal do Comitê ocorrida em 29 de março deste ano — e na qual o projeto em questão foi apenas um dos itens discutidos —, o pedido foi negado. A decisão foi tomada pelos 14 superintendentes presentes à reunião, todos funcionários de carreira da instituição.


O projeto da EDRB foi encaminhado ao BNDES por meio de carta-consulta, solicitando R$ 2,25 bilhões (e não R$ 9 bilhões como afirma a reportagem) para a construção de um parque de energia solar. O BNDES considerou que o montante solicitado era incompatível com o porte da referida empresa. Além disso, a companhia não apresentou garantias e não havia local definido para a instalação do empreendimento (essencial para o licenciamento ambiental), não atendendo, portanto, a pré-requisitos básicos para a concessão do crédito.


Qualquer aprovação de financiamento pelo BNDES passa por um processo de análise que envolve mais de 30 técnicos de carreira da instituição, além da consulta à Diretoria do Banco. Esse rigor técnico tem como consequência um índice de inadimplência de 0,2%, muito inferior à média do sistema financeiro brasileiro, público e privado."



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