Em nota, empresário desmente revista sobre lobby de ministra
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Em nota, empresário desmente revista sobre lobby de ministra


Terra.

Uma nota atribuída ao empresário Fábio Baracat, que espalhou-se por vários blogs na noite de deste sábado (11), desmente a reportagem publicada na edição deste final de semana da revista Veja, segundo a qual a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, teria feito lobby em favor da empresa Via Net com os Correios. A publicação sustenta relato atribuído ao empresário sobre uma suposta negociação com Israel Guerra, filho da ministra, que teria gerado 6% de pagamento de propina num contrato avaliado em R$ 84 milhões.
"Fui surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas", diz o empresário na nota.
Segundo a revista, a ministra teria atuado para viabilizar negócios nos Correios intermediados por uma empresa de consultoria de seu filho, Israel Guerra. Segundo a reportagem, Erenice teria se encontrado com o empresário Fábio Baracat, ex-sócio da MTA Linhas Aéreas, que atua com transporte de correspondências. A atual ministra nega os encontros fora de agenda oficial.
A publicação afirma que, para conseguir fechar um contrato da empresa Via Net com os Correios, Baracat teria feito um pagamento de propina equivalente a 6% do valor do contrato avaliado em R$ 84 milhões. O dinheiro seria usado para saldar "compromissos políticos", conforme teria dito a ministra Erenice.
Mais cedo, a ministra-chefe da Casa Civil divulgou nota oficial, neste sábado (11), na qual rebate a reportagem da revista Veja e informa que pretende colocar à disposição seu sigilo fiscal, bancário e telefônico, assim como o de seus familiares.
"Sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar medidas judiciais para a reparação necessária", diz a ministra Erenice, na nota.
Confira a íntegra da nota
Fui foi surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.
Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.
Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.
Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.
Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.
Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos, nesta oportunidade ratifiquei o posicionamento de que embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.
Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.
Enfim, na medida que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.
Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.
São Paulo,11 de setembro de 2010.
Fabio Baracat



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