Faça-se a luz...
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Faça-se a luz...



...elétrica!


Jornal do Brasil

Quando chega a noite hoje no mundo, a luz pode ser trazida de volta para 79% da população mundial. Basta apertar um botão na parede.

Nem sempre foi assim, naturalmente. Faz tanto tempo que temos este conforto que estranhamos a falta de luz por alguns segundos. Minutos ou horas, então, são uma tragédia. Aliás, não suportamos sequer falta de luz durante o dia. Tudo cai. A geladeira, o computador, o ar-condicionado, o telefone, o rádio, a televisão, o som etc. Somos dependentes eletroeletrônicos. Não é luz que falta, é energia, mas o povo diz que falta luz, mesmo de dia.

Antes da eletricidade, a luz não chegava aos pobres. Na Grécia e na Roma antigas, havia apenas poucas tochas acesas, em geral à entrada das casas. A escuridão habitava as ruas. O trabalho era de sol a sol. Quando a noite chegava, todos se recolhiam. Hoje, muitos vão para o trabalho quando ainda é escuro. E voltam para casa quando a escuridão retornou.

A virada começou no século 17. Era a primeira mudança decisiva desde a invenção das primeiras fogueiras, há cerca de 500 mil anos, e da descoberta dos óleos carburantes de vegetais e animais. Várias cidades europeias, entre as quais Paris e Londres, implantaram redes de iluminação pública com lampiões a óleo.

Os governos diziam que as luzes combatiam a criminalidade. Mas em 1689 o Senado português recusou a iluminação pública porque os criminosos enxergariam melhor suas vítimas. Lisboa seguiu Roma e Madri, e só foi iluminar as ruas nos fins do século 18.

A invenção da luz elétrica alterou mais a vida do homem nos dois últimos séculos do que em toda a sua história. Em 1820, ligando uma bateria a duas hastes de carvão mineral, o inglês Humprhy Davy fez com que um arco de 10 cm se inflamasse de luz, mas não encontraram aplicação prática para seu invento. Apenas em 1879, depois de décadas de pesquisas e experimentos, Thomas Alva Edison inventou a lâmpada incandescente e passou a comercializá-la.

Nos finais do século 19, a iluminação elétrica chegava ao Brasil. Campos dos Goytacazes tornou-se nossa primeira cidade a ter um serviço público de iluminação, nesta data em 1883. Outras cidades do interior do Brasil também precederam as capitais na iluminação das ruas.



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