Política
Grécia vai ser sujeita a vaga de austeridade sem precedentes
Se o povo da Grécia não conseguir inverter a situação, saiba o que acontecerá a Portugal dentro de alguns meses.
Segundo o
proposto pela troika o Governo
não eleito de Atenas será forçado a aceitar uma maior e mais drástica redução de salários, pensões e subsidios de desemprego (a redução total será de
33%); com a economia destruida o desemprego aumentará (encontrava-se em
20,9% em Novembro), e terá de proceder a mais despedimentos na função pública e cortes na Saúde. Entretanto, a Europa está pronta para
ejectar a Grécia para fora da zona EuroA questão das novas medidas a aplicar é tão sensivel que até o próprio representante da extrema direita (no caso português representada pela UGT) abandonou a reunião de "concertação" social nacional após 8 horas de conversações. Devido aos cortes a maioria dos hospitais públicos já não possui capacidade de resposta aos utentes; as farmacêuticas cortaram os fornecimentos de medicamentos por falta de pagamento. Os trabalhadores tentam resolver as situações de ruptura e, dando o exemplo de uma forma de luta consequente, ocuparam o hospital de
Kilkis entrando em autogestão. Tudo leva a crer que a Grécia é um tubo de ensaio para
receitas neoliberais de última geração:
um Capitalismo de destruição. População grega cumpre hoje nova Greve Geral e ocupa as ruas contra os cortes selvagens e em luta contra mais austeridade. Os militantes de vanguarda tentam ocupar o Parlamento
Como pode entender-se a alienação do património público para pagar a Dívida se o endividamento entretanto se multiplica cada vez mais?... É um pretexto para vender a pataco o património público a corporações privadas. Depois do primeiro pacote de medidas de austeridade aplicado a Portugal e da queda forçada de valor do que resta do tecido empresarial, a troika quer agora ver acelerado o processo de privatização das empresas de transportes públicos a preços de saldo e a liberalização dos mercados de energia. A privatização de tudo o que diga respeito ao Serviço Nacional de Saúde virá a seguir.
António José Seguro, o novo lider do P"S", de
um "socialismo" que não é novo nem seguro, mas
como habitualmente mentiroso, afirmou na sua recente entrevista que assinará "tudo o que o seu partido contratou com a troika e estiver dentro dos parâmetros desse acordo", isto é, quanto ao resto diz estar aqui "
não para fazer julgamentos sobre o passado que nada resolvem, mas com os olhos postos nas medidas que poderão melhorar o nosso futuro como nação". Retórica
embusteira, embora um engravatado pau mandado do aparelho oculto do partido, Seguro sabe bem que o futuro é exactamente o resultado das medidas que se tomaram no passado e se continuam a tomar neste preciso momento. Ou seja, daquilo que o seu partido combinou previamente com o actual partido no poder, cumprindo a velha e relha dança alternadeira dos dois partidos únicos
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