Israel-Estados Unidos: quem se senta na realidade na cadeira do Poder?
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Israel-Estados Unidos: quem se senta na realidade na cadeira do Poder?


Nesta última quarta-feira o secretário de Estado do Tesouro dos EUA Timothy Geithner e Cohen Doron, o director-geral de Finanças de Israel, em representação do Grupo de Desenvolvimento Económico Conjunto EUA-Israel reunido em Washington, assinaram um acordo (1) que prolonga por mais quatro anos o programa de empréstimo a Israel com uma verba de mais 4 mil milhões de dólares (2)“destinados a aumentar a estabilidade económica de Israel” até 2016" (fonte)

Obviamente, a pouco mais de uma semana do acto eleitoral de onde sairá uma nova administração, tomar esta decisão neste momento é muito estranho. Porque não esperaram pelo presidente que vai sair da eleição para tomar este tipo de decisão? – só há uma explicação – as eleições são um proforma, os dois partidos únicos concorrentes estão ambos combinados e de acordo nas linhas de politica externa dominadas pelo lobie de Israel. Efectivamente, nesta campanha, (como em todas as outras com outros candidatos) Obama elogiou Israel como "um verdadeiro amigo e o nosso maior aliado na região" [Médio Oriente], acrescentando que irá sempre permanecer com Israel se o país for atacado”. Não esperando pela demora, Mitt Romney expressou sentimentos semelhantes no seu site, indo tão longe quanto chamar Israel de "um farol da democracia e da liberdade no Médio Oriente”


(1) Este número é uma mentira. Se o total da ajuda externa a outros países inscrito no Orçamento de Estado é de 4.725 mil milhões de dólares, onde irá a próxima Administração inscrever, por exemplo, os 2 mil milhões prometidos ao Egipto, acrescidos de mais outros 2 mil milhões na próxima primavera?
(2) Esta adenda faz parte de um programa iniciado em 2003 pela Administração Bush com um total previsto de 9 mil milhões. Esta garantia de empréstimo é independente dos 10 mil milhões de dólares de ajuda de assistência militar prestada anualmente a Israel, nomeadamente para o projecto de mísseis defensivos. Em 2007 o presidente dos EUA George W. Bush concordou com um pacote de ajuda militar por 10 anos que no final (se houver final) custará 30 mil milhões. As verbas recebidas como ajuda militar não são empréstimos, logo, não são reembolsáveis - saem definitivamente do bolso dos contribuintes de uma economia de desempregados. De acordo um relatório do Serviço de Análise do Congresso em Março de 2012, Israel é "o maior receptor de assistência externa acumulada dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial". O relatório alega que Israel já recebeu 115 biliões de dólares dos Estados Unidos até à data, a maior parte na forma de assistência militar
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