Manuel Maria Carrilho faz uma retrospectiva da Obamania
Política

Manuel Maria Carrilho faz uma retrospectiva da Obamania


na frente interna e da politica externa, a nova politica que Obama anunciou com o slogan "Yes We Can!" perdeu-se com o "momento rooseveltiano", ou seja, a oportunidade única que teve em 2009 para se impor ao poder financeiro e para "contrariar os seus excessos". (Apesar de tudo, o que seria muito pouco) Dito por Carrilho (1), Obama acabou por ficar mais refém do sistema que ajudou a salvar (...) Pudera!, o "Sim Nós Pudemos" é um slogan que não remete para nada, que se esgota num "nós" tão cheio de si como vazio de conteúdo""Depois da Magia", depois de elencar os grandes feitos do primeiro mandato da administração Obama, a "retirada" do Iraque, acabar com o caso Ben Laden (2), ajudar a derrubar o regime de Moubarak no Egipto, conseguir um acordo com a Rússia na redução do arsenal nuclear... Obama não conseguiu evitar que a situação no Afeganistão continue explosiva, nem o fiasco de assassinar paquistaneses por continuados ataques com aviões teleguiados, nem as ameaças militares ao Irão, nem recusar dar mais força a Israel nos crimes contra a população da Palestina (3).
Feitas as contas ao discurso, Manuel Maria Carrilho em cinco colunas de mais de meia página não faz uma única referência que seja ao campo de concentração de presos politicos existente em Guantânamo, (4) precisamente uma das vergonhas para a humanidade (5) que Obama tinha com mais veemência prometido acabar!


(1) Manuel Maria Carrilho, na sua função de filósofo, é ainda assim uma das poucas caras do Partido dito Socialista pouco queimada com a imagem geral de aldrabão que impera na mafiosa organização.
(2) Como é suficientemente sabido foi a CIA quem criou a al-Qaeda com um capital inicial de 3 mil milhões de dólares entregues a Ben-Laden. Carrilho diz que ela "acabou", mas o actual director da CIA, Leon Panetta, diz que não, que a organização se esconde em novos santuários. É uma novela sem fim...A noticia, como habitualmente perdida na "tradução" para os Media nacionais, reza mais em concreto: "Cancro da Al-Qaida não foi totalmente eliminado" 
(3) Pelo contrário, Obama assinou um crédito de 70 MIL MILHÕES para Israel; mas a imprensa diz que foram apenas 70 milhões
(4) ... juntamente com o criminoso ataque à Libia, que também não é referido por Carrilho, nem, por isso mesmo, a sua triste e farsante condição de Prémio Nóbel da Paz...
(5) John Bolton, ex-embaixador norte-americano na ONU, reconhece que os EUA exigem a rendição incondicional aos reclusos acusados de "terrorismo" encarcerados em Guantânamo e, por contraste, exercem uma gentil persuação, (no sentido de não fazerem mais maldades), sobre os suspeitos do ataque à embaixada em Benghazi




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