Marin: campeão
No Brasil dos sonhos dos governos municipais, estaduais e federal, hoje o país amanheceria agradecido a eles por ter proporcionado uma Copa das Confederações inesquecível, com um torneio de estádios de ponta e uma seleção nota dez.
A ironia é que o país acordou hoje com um único homem de poder em situação melhor do que a que ostentava antes da Copa – José Maria Marin.
Sim, Marin ainda é vaiado em qualquer estádio em que sua imagem apareça (como o foi ontem no Maracanã), ainda é um dirigente com uma reputação abaixo da crítica.
Mas Marin acabou o mês de junho muito melhor do que entrou por pelo menos dois motivos: foi o responsável pela mudança de técnico que, afinal, resultou, muito bem sucedida. E agora não precisa mais mendigar uma audiência (ou o apoio) de Dilma Rousseff. Ao contrário.