MERCADO DE TRABALHO ENCOLHE EDITORIAL O ESTADO DE S. PAULO
Política

MERCADO DE TRABALHO ENCOLHE EDITORIAL O ESTADO DE S. PAULO



26/12/2008

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostraram queda de 40,8 mil vagas com carteira assinada em novembro, o pior resultado desde 2002. Em novembro de 2007 houve criação de 124,5 mil vagas.

Como dezembro é o pior mês do ano para contratações, as previsões do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, feitas há um mês, foram rebaixadas - de 2 milhões para 1,85 milhão de vagas neste ano -, mas ainda parecem exageradas. Os números não justificam o otimismo quanto ao mercado de trabalho em 2009.

Em novembro, segundo o Caged, a indústria cortou 80,7 mil vagas; a agricultura, 50,5 mil; e a construção civil, 22,7 mil. O recuo foi contrabalançado pela contratação de 77,8 mil pessoas pelo comércio e de 39,2 mil pelos demais setores de serviços. Mas o comércio costuma eliminar, em janeiro, parte das vagas abertas no fim do ano.

Em contraste com os dados do Caged, os da região metropolitana de São Paulo indicaram leve queda do desemprego entre outubro e novembro, de 12,5% para 12,3% - o menor porcentual desde 1992, segundo a Fundação Seade e o Dieese. Mas isso se deve ao declínio do número de pessoas em busca de vagas, fenômeno já registrado pelo IBGE na semana passada. O IBGE apurou a ocorrência de leve alta do desemprego, de 7,5%, em setembro, para 7,6%, em outubro.

Os números de novembro do Seade/Dieese indicam que a indústria ampliou as vagas na Grande São Paulo. As estatísticas têm metodologia diferente e se chocam com as do Caged, segundo as quais, em termos líquidos, houve 11,2 mil demissões no setor no mês passado.

O corte total de vagas no Estado de São Paulo foi de 20,8 mil, número superado apenas por Minas Gerais, com 33,9 mil, seguida por Mato Grosso, com 8 mil, e Goiás, com 8,2 mil vagas. A agricultura, na entressafra, contribuiu muito para os maus resultados do emprego.

Em números absolutos, o maior número de vagas foi aberto no Rio (17,5 mil), seguido do Rio Grande do Sul (8 mil) - que já se beneficia da recomposição das finanças públicas e da atração de investimentos.

O recuo do desemprego na região metropolitana de São Paulo foi, portanto, exceção. Para explicá-lo, uma hipótese é a de que as regiões mais desenvolvidas e com maior setor de serviços sofram menos com a crise, no primeiro momento, do que aquelas que dependem diretamente do mercado de commodities, o mais atingido até agora.



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