Mickeycracia
Política

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A democracia chegou à Ucrânia no século XXI pela mão da extrema-direita neo-Nazi Mas para a maioria do povo a escolha complica-se quando é necessário optar por duas ofertas concorrentes, ou pela da Rússia ou pela da União Europeia. A opção balança em raízes seculares. Á excepção do episódio da dramática fuga dos traidores do exército branco de contra-revolucionários russos no fim da guerra civil que os opôs à Revolução de Outubro, do seu atabalhoado embarque em 1921 para a frota dos Aliados ocidentais estacionada no porto de Odessa, corridos a tiros de canhão, para se restabelecerem em Paris e Londres... este camarada colunista no DN acerta em tudo, na mouche:

"As guerras têm a vantagem de ensinar-nos geografia. Mas seria preferível continuarmos sem saber onde fica a Crimeia e que a sua cidade de Sebastopol, apesar de ucraniana, é o único porto russo que não está gelado em nenhuma época do ano. Nesse porto há uma base da Armada russa. Fiquemos com esse primeiro facto: a Rússia e a Ucrânia têm muito passado comum. O suficiente para uma cidade ucraniana ter um porto que é o único que abre o Mediterrâneo à Rússia. Decorre do passado comum outro facto: aquela Ucrânia que nos têm apresentado como unanimemente ocidental não é homogénea. Nas fronteiras ocidentais ela é culturalmente ucraniana, nas orientais e na Crimeia, russa. Qual foi a parte de "não há bons, de um lado, e maus, do outro" que não perceberam? Ah, perceberam tudo, então expliquem à Alemanha que era melhor não ter acirrado uma das partes da Ucrânia contra a outra... Mas chega de más notícias, vou dar uma boa: não vai haver guerra. Sabem porquê? Porque nas guerras é necessário dois lados. E neste caso só um é certo: a Rússia não vai perder uma parte essencial de si. O outro lado, a União Europeia que acirrou, vai espernear com palavras mas não vai espingardar, por que não tem com quê. Então, a União Europeia vai ficar com um Estado falido nos braços. Como antigamente, a Alemanha perde mais uma guerra. Como recentemente, mostra que é boa a empobrecer os outros. Mas, valha a verdade, continua a saber vender Audis". (DN)
os Aliados do Corpo de Intervenção da NATO enfrentam grandes dificuldades
no novo jogo de xadrez cujo tabuleiro é a Eurásia do "Le Grand Chessboard"
de Zbigniew Brzezinski (não por acaso de novo conselheiro na administração Obama)
uma politica definida em finais da década de 70



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