movimentos independentistas: a implosão do Império dos ricos?
Política

movimentos independentistas: a implosão do Império dos ricos?


Que espécie de poder centralizado e global é este, que declínio civilizacional permite que um único magnata mexicano possa ter um rendimento maior que o PIB de 127 paises no mundo?

Bandeira do Texas, 1839
o Movimento Nacional do Texas (movimento separatista norte-americano activo no Estado norte-americano do Texas), afirmou que sairia reforçado se a Escócia, finalmente, proferisse o "sim" no referendo libertando-se dos condicionalismos políticos que ligam a região em condições de desigualdade ao poder central da Grã-Bretanha. Se a Escócia foi integrada numa União supranacional faz trezentos anos, a compra dos povos hispânicos do Texas é muito mais recente e mais traumática (1845). As preocupações dos que são contra a secessão na Escócia e no Texas são as mesmas, diz-se num comunicado do MNT. Os argumentos a favor da secessão escocesa são semelhantes aos que têm vindo a se expostos pelos independentistas do Texas – e à pergunta: “o que acontecerá com as nossas condições sociais" se passarmos a ter uma moeda própria livre do ónus do imperialismo? - esta questão que continua a ser ouvida nos debates da Escócia, na Ucrânia ou na Catalunha, será também uma das maiores preocupações que os texanos irão sentir se ganharem a convicção de sair dos Estados Unidos da América. Ou dos portugueses se lhes consentirem votar pela saída do Euro. E a resposta consta das leis da física: toda a acção provoca uma reacção - à tentativa de instaurar um regime ditatorial esclavagista os povos respondem com a luta pela liberdade. E cabe aqui recordar a célebre máxima que levou à independências das colónias inglesas no Novo Mundo: não pagamos impostos contribuindo para uma economia alheia às nossas necessidades se não tivermos representação política que possa decidir sobre a resolução dos nossos problemas locais.

Se e quando os Estados do Sul dos EUA começarem a separar-se da União haverá uma reacção em cadeia. O mesmo aconteceu na década de 90 com a queda da União de Repúblicas ditas socialistas agregadas à Rússia, lembra-se num artigo publicado no site do movimento separatista do Texas - "a maioria das pessoas na América do Norte sabe que a Escócia teve aqui a oportunidade de votar a favor da sua liberdade". Mas o referendo é uma falsa solução: ninguém diz “sim” ou “não” seja a que questão for, excepto à pena de morte. Resta a problemática da morte lenta, que será aceitar dividir o povo em duas metades mais ou menos iguais, com falsas promessas de que os povos subjugados não serão alvos de racismo económico, que pertencerão a algo superior do seu interesse, à grande coligação dos povos dependentes das ex-colónias (a Commonwealth), enfim, à emissão da moeda (a Libra) que mede tudo isso. No caso do Texas o Dólar, de emissão livre da relação com a economia assente na valorização do Trabalho.

Na verdade, afirma o MNT, “acreditamos que o povo da Escócia já constitui um país independente. Se a Escócia tivesse decidido formalmente pelo "sim", então "o impossível pareceria possível", lembrando que um Texas independente tem uma riqueza per capita maior do que a Escócia. Muitos texanos são a favor da independência relativamente aos EUA, mas lá no íntimo intimidam-se julgando que isso nunca irá acontecer. É consabido, em primeiro ligar pelo Poder instalado, que as pessoas quando manipuladas individualmente, sem um trabalho consistente de esclarecimento político, “escolhem” sempre a tranquilidade adquirida pelo senso comum à aventura de trilhar um caminho incerto de descoberta. No entanto, para este movimento separatista a luta pela independência da região não é uma coisa do passado. A questão vai sendo ignorada por Washington e pelos Media precisamente porque esperam que a questão anti-imperialista passe despercebida ao povo do Texas, conclui-se no texto.

Global Research: Houve Fraude no Referendo da Escócia?



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