Não tenhamos dúvidas, Portugal é a Grécia. A pequena burguesia que está a ser espoliada é que continua com ilusões de que o Partido-que-nunca-foi-Socialista vai devolver o que os do PSD/CDS roubaram
Política

Não tenhamos dúvidas, Portugal é a Grécia. A pequena burguesia que está a ser espoliada é que continua com ilusões de que o Partido-que-nunca-foi-Socialista vai devolver o que os do PSD/CDS roubaram


O asqueroso conto da Ministra às crianças da JSD sobre "Portugal ter os cofres cheios" é mais uma das habituais aldrabices segundo o modelo deste governo presidencial de Cavaco Silva. De facto os 15 mil milhões de euros invocados fazem parte da participação portuguesa no BCE, os quais segundo parece esta instituição estará disposta a pôr à disposição do governo, precisamente o contrário da comparticipação da Grécia a quem o BCE (um consórcio que serve bancos privados) está a negar o acesso dizendo tratar-se de garantia pelo endividamento contraído.  
Enquanto triplica os juros da Grécia e baixa os do Portugal governados por lacaios da Alemanha

vá lá Passos Coelho, deseja boa sorte ao 1º Ministro da Grécia

Uma Comissão internacional independente presidida pelo professor universitário belga Éric Toussaint inicia em Abril uma auditoria da Dívida grega. Serão investigadas acções de instituições como o Goldman Sachs, a Siemens e a Troika, principais responsáveis pela parte declaradamente tóxica da Dívida. O documento inicial para estudo destaca que o endividamento supõe uma "violação de tratatdos e convenções" e coloca primeiro que tudo a pergunta: "porquê a Grécia deve agora muito mais em 2011"?, pouco antes da grande negociata da "ajuda" da Troika que veio agravar o pagamento de juros?. “Também demostraremos igualmente as responsabilidades daqueles que sacaram bons proventos da situação, tanto no interior da Grécia como nos circulos financeiros a nivel internacional, passando pela grandes companhias industriais ligadas ao coração das instituições europeias" (fonte, elDiario.es)

"Para todos os que vivem na Europa, impõe-se uma conclusão: isto é uma galé e estamos acorrentados aos remos" (Francisco Louçã)

"No Financial Times de há dois dias, Dragasakis (vice primeiro-ministro), Varoufakis (ministro das finanças) e Tsakalotos (adjunto do ministro das finanças) alertavam para que o tempo se está a esgotar. Alexis Tsipras tentou um compromisso de última hora para conseguir o financiamento prometido desde há um mês, mas não cumprido, e reuniu-se ontem de noite com as autoridades europeias: as instituições e Merkel, ladeada do inefável Hollande. O encontro deu em nada.
Ou em menos do que nada. Os líderes europeus reafirmaram que a Grécia deve entrar em falência ou apresentar novas medidas de austeridade que, se forem aprovadas, e logo se verá se são, permitirão aceder a algum alívio financeiro. Como tudo se joga em poucos dias, porque a Grécia está já a ficar sem reservas, esta pressão é uma roleta russa. E será sempre a roleta russa, porque cada semana se vai repetir a mesma aflição, mesmo que se passe esta emergência (embora possa parecer não existir um plano B). A Grécia não tem forma de chegar a Junho tomando decisões independentes, se estiver submetida a esta chantagem: nem lhe pagam a tranche prometida, nem lhe devolvem o seu dinheiro retido pelo BCE, nem lhe permitem emitir dívida de curto prazo. Só lhe permitem receber instruções de Merkel e de Dijsselbloem. O que prefere Merkel? Para já, parece óbvio que prefere ganhar em todos os tabuleiros, tentando obrigar Tsipras a ceder e a promover as medidas de austeridade que foi eleito para abolir" (artigo completo aqui)

"Os presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciaram que a União Europeia colocou à disposição da Grécia uma ajuda de emergência de dois mil milhões de euros provenientes de fundos europeus não utilizados" para evitar a declaração de bancarrota, dizem eles; mas esse dinheiro irá, se vier, directamente para suprir as carências humanitárias, não entra nos cofres do Estado, isto é, temos, mais uma vez, entidades estrangeiras a decidir que dinheiro e com que função ele será usado na Grécia, numa tentativa de se continuar a sobrepor ao governo grego. Tentando obrigá-lo a pagar as fraudes perpretadas pelos anteriores governos. A saga da dívida grega continua já na próxima segunda-feira, quando Tsipras visita Merkel em Berlim - mas repare-se no titulo escolhido pelo Público para relatar a coisa..

Este comportamento, que envolve os esforços de Merkel e Hollande, contrasta em absoluto com a aprovação pelo FMI a 11 de Março último de um novo resgate de 16,6 mil milhões ao nazi-pró-UE de Kiev Poroshenko, havendo um desembolso imediato de uma primeira tranche de 4.700 milhões de euros. (fonte)

"A estratégia que o governo do Syriza levou a cabo foi surpreendente e arriscada. Constituiu como que um momento de revelação para todos os europeus, mesmo os mais adormecidos. Infelizmente, os gregos não vão receber aplausos. Irão apenas sofrer um castigo suplementar pela ousadia de terem desafiado as regras disciplinares da enorme casa de correcção em que se transformou a zona euro... (Viriato Soromenho Marques)



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