Paulo Henrique Amorim: FHC é Serra e Serra é FHC
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Paulo Henrique Amorim: FHC é Serra e Serra é FHC


Blog Conversa Afiada

O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante ANTONIO ATEU:


Agência Brasil

Brasília – O Brasil e o Fundo Monetário Internacional (FMI) concluíram hoje (22) o acordo que permitirá a ampliação da capacidade de empréstimos do fundo em até US$ 10 bilhões. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, assinaram hoje termo de compromisso que aumenta o aporte financeiro do país ao FMI. Com a transação, o país oficialmente vira credor do fundo pela primeira vez na história.

Pelo acordo, o Brasil comprará até US$ 10 bilhões em notas emitidas pelo FMI nos próximos dois anos. A operação ficará a cargo do Banco Central. De acordo com a autoridade monetária, a compra não terá impacto nas reservas internacionais brasileiras porque os papéis serão classificados como direitos especiais de saque (DES).
“A operação apenas alterará a composição das reservas internacionais do país, contribuindo para sua diversificação”, destacou o Banco Central, em comunicado.
As notas vencerão três meses após a emissão, mas podem ser renovadas automaticamente por períodos adicionais de três meses, até o prazo máximo de cinco anos. Ao comprar esses papéis, o Brasil receberá juros trimestrais. A taxa corresponde a uma média das taxas de juro de curto prazo dos EUA, do Japão, do Reino Unido e da zona do Euro.

Em junho, Mantega havia anunciado que o Brasil emprestaria US$ 10 bilhões ao FMI. No final de novembro, o ministro afirmou que o país ampliaria o aporte para US$ 14 bilhões, mas o acordo assinado hoje refere-se apenas aos US$ 10 bilhões iniciais.

Neste sábado, o Globo publicou na pág. 7 artigo de Paulo Nogueira Batista Jr, diretor executivo pelo Brasil e mais oito países no Fundo Monetário Internacional (e presidente do Banco Central do Brasil, se o PHA mandasse).

Nogueira Batista trata de uma iniciativa, a Iniciativa Chiang Mai, do fim de dezembro.

China, Japão, Coréia do Sul e dez países do Sudeste Asiático criaram um pool virtual de reservas de US$ 120 bilhões que serão usadas quando um dos participantes quebrar.

Como o Brasil quebrou TRÊS VEZES no Governo do Farol de Alexandria.

US$ 120 bilhões é pouco, observa Nogueira Batista, e ainda há um vínculo com o FMI: só 20% do acesso pode ser feito sem um acordo com o FMI.

Mas, finaliza ele, “um pouco de competição não fará mal ao FMI, instituição ainda excessivamente controlada por americanos e europeus.”

Observe-se que, nos tempos sombrios do Farol de Alexandria, jamais se imaginaria um diretor brasileiro do FMI receber com simpatia um competidor do FMI.

E, menos ainda, considerar que aquilo é uma instituição de brancos e ricos de olhos azuis, como gosta de dizer o Presidente Lula (para desespero da elite brasileira, branca e de olhos azuis).

Como o presidente Lula vai pendurar o FHC no pescoço do Serra na campanha presidencial, vale a pena anotar esse capítulo do FMI: como FHC o tratava (de joelhos) e como Lula o trata (de pé).

Clique aqui para ler “Petrobrás cria a maior empresa petroquímica do país” e compare a Petrobrás do Sergio Gabrielli com a do pessoal da Petrobrax”



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