propostas económicas apresentadas pelo PS são irrealistas - António Costa tenta fazer a quadratura do círculo quando diz que consegue ao mesmo tempo evitar a austeridade em Portugal e aceitá-la na Europa.
Política

propostas económicas apresentadas pelo PS são irrealistas - António Costa tenta fazer a quadratura do círculo quando diz que consegue ao mesmo tempo evitar a austeridade em Portugal e aceitá-la na Europa.


"Num país onde se despediram 300 mil trabalhadores nos últimos anos, o PS acha que o problema do mercado de trabalho é a dificuldade em despedir. Isto é uma impostura.. "Também não se compreende como é que o PS envia para o Tribunal Constitucional os cortes de salários feitos pelo actual Governo e agora apresenta uma proposta em que admite que não devolve os salários até 2017"

A maior parte dos contratos a prazo que existem já são ilegais e abusivos", afirma Mariana Mortágua em conferência de imprensa, prevendo que a diferença da medida proposta do PS, a aplicar-se, será que "os contratos abusivos vão continuar e vai ser ainda mais fácil despedir". As linhas gerais do programa económico que o Partido Socialista apresentou na terça-feira "assentam numa base irrealista (...) esse programa é irrealista no actual contexto da União Europeia e do seu cenário macroeconómico, é uma ilusão quanto à redistribuição de rendimentos que a TSU implica, é irresponsável em termos de política económica porque não trava as privatizações de sectores estratégicos e é uma impostura no que diz respeito à sua visão sobre o mercado de trabalho (...) o PS está em negação quanto à realidade da União Europeia: O cenário apresentado como o mais pessimista e que o PS diz querer evitar é o que estamos a viver hoje e tem um nome: chama-se Tratado Orçamental", afirmou Mariana Mortágua. "António Costa parece querer fazer aqui a quadratura do círculo, que é dizer que consegue evitar em Portugal a austeridade e aceitar a austeridade a nível europeu" (Esquerda.net)

Outra análise do programa ontem apresentado pelo PS: "Corte nas pensões de 8%, corte nas remunerações dos trabalhadores em 7%, aumento da idade da reforma, menos receitas para a segurança social, descida da contribuição patronal em TSU, Investimento público? Nada. Porque “na actual conjuntura os meios de que se pode dispor são extremamente limitados”e depois o milagre: trezentos mil novos empregos e um crescimento como Portugal não conhece há mais de vinte anos. Tudo isto abdicando do Estado como estratego e confiando no Mercado" (a ler atentamente, Francisco Louçã)



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