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Política

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Lauro Jardim
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Chinaglia passa o bisturi

Cristiano Mariz

Corte profundo
Chinaglia: após renegociação, economia de 800 000 reais

Lembra da conta de 1,6 milhão de reais que o Hospital do Coração apresentou à Câmara pelo tratamento do então deputado Ricardo Izar? O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia, mandou fazer auditoria e renegociou. O valor foi reduzido em 800 000 reais. O caso chamou atenção para o problema. Estuda-se agora acabar de vez com o cheque em branco da saúde dos parlamentares. O assunto entrará em pauta em 7 de janeiro.


Futebol

Cristiano Mariz

Sensatez
Teixeira: evitando mexer com dinheiro público para fugir de confusão

Petrobras, não
Na última conversa que teve com Ricardo Teixeira, Lula sugeriu ao presidente da CBF que a seleção brasileira tivesse a Petrobras como uma de suas patrocinadoras. Seria importante para a estatal e para a seleção, na opinião de Lula. Teixeira elencou os quatro patrocinadores privados que já tem e respondeu a Lula que preferia ficar longe de dinheiro estatal. Dá menos confusão.

Cerveja

A InBev vai para Nova York
Em 2009, a sede mundial da belgo-brasileira InBev, a maior cervejaria do mundo, deixa a cidade de Leuven, na Bélgica, onde o grupo se originou, há mais de 600 anos. Muda-se de armas e bagagens para Nova York. Em meados do ano, Carlos Brito, o presidente mundial da InBev, passará a comandar a empresa no país da Anheuser-Busch, comprada pelo grupo em novembro. Com certeza, vai ter chiadeira na Bélgica.

Cultura de negócios
Aliás, a turma graúda da InBev anda encantada com o que encontrou na Anheuser-Busch. O que se diz por ali é que fizeram em um mês nos EUA o que demoraram quatro anos para fazer na Europa. "O americano entende muito bem a nossa cultura de negócios", é a frase que mais se ouve no primeiro escalão. Nenhum problema com os poderosos sindicatos americanos? Por enquanto, não. Foi fechado um acordo para os próximos cinco anos. As demissões não serão no chão da fábrica.

Política

Marqueteiro de exportação
O ex-primeiro-ministro de Portugal Pedro Santana Lopes convidou Duda Mendonça para ser o marqueteiro de sua campanha à prefeitura de Lisboa em 2009.

Bahia

Negociação em curso
César Mata Pires, dono da OAS e ex-genro de ACM, enfim, topou sair da TV Bahia, a retransmissora da Globo na Bahia. Mata Pires tem 34% da empresa. Quando ACM morreu, o empreiteiro quis tomar conta da companhia. Foi rechaçado por ACM Júnior e pelos herdeiros de Luís Eduardo Magalhães, donos dos outros 66%. Ficou em posição desfavorável e partiu para a briga. Agora, sua parte está sendo negociada: pode ir para um private equity ou ser comprada pelos sócios.

Economia

Cenários furados
Chega a ser tragicamente divertido reler hoje previsões feitas no início do ano por reputados analistas financeiros sobre o desempenho da Bovespa em 2008. Os oráculos dos cinco maiores bancos brasileiros cravavam algo entre 72 000 pontos (no caso do Unibanco, o mais "pessimista") e 84 000 pontos (no caso da Caixa, a mais animada com o mercado). Agora, neste mundo pós-quebra do Lehman Brothers, se o índice Bovespa fechar 2008 em 40 000 pontos, já será caso de comemoração.

Crise sobre duas rodas
Alguns fundos de private equities estão conversando com pelo menos duas empresas do setor automotivo, mais especificamente no segmento de motocicletas, com o objetivo de fusões e aquisições. São elas: a Dafra e a Sundown. O segmento também se desacelerou com a crise: fechou outubro com 121 000 unidades vendidas, uma queda de 25% em comparação ao mesmo mês de 2007 e de 35% em comparação a setembro.

Penúria chique
O presidente do grupo Bertin, João Pinheiro Nogueira Batista, desembarcou no BNDES, na quarta-feira passada, para uma reunião dos empresários do setor de carnes com o presidente do banco, Luciano Coutinho. O assunto, é claro, foi o impacto da crise sobre os frigoríficos. Batista, um dos nomes mais importantes do setor, chegou sozinho no jatinho da empresa.

Cidades

Bruno Domingos/Reutersimagem

Revisão
Niemeyer quer mais praças em Brasília

Niemeyer insatisfeito
Oscar Niemeyer voltou inquieto de Brasília na semana retrasada, aonde não ia havia quase cinco anos. Cismou que faltam praças e parques à capital federal. Ao chegar a seu escritório no Rio de Janeiro, pôs-se a projetá-los. "Sem praças, a cidade fica provinciana", disse na semana passada, quando completou 101 anos. "Mas farei tudo sem pressa."

Gente

Henry Romero/Reuters

Empatou
A vida de Pelé contada pelas lentes do diretor Ridley Scott: projeto adiado pela crise global

O filme do Rei micou
Até explodir a crise financeira, estavam de vento em popa as negociações entre os empresários de Pelé e alguns grandes estúdios de Hollywood para a realização de uma cinebiografia do Rei do Futebol – um dos diretores contatados era, por exemplo, Ridley Scott. Com a crise, as conversas acabaram e o jogo voltou ao zero a zero.

Notas diárias em www.veja.com.br/radar
Com Paulo Celso Pereira




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