Ao fazer um balanço de 2008, Lula revelou-se alienado, pois avaliou que o ano foi bom, mas ótimo para o brasileiro e que, no período, o país cresceu “economicamente” e “fortemente”. Ignorou os 40 milhões de brasileiro em miséria que sobrevivem com a esmola da chamada Bolsa Família.Ele disse que até o dia 20 de janeiro vai apresentar novas propostas de incentivo ao crescimento econômico e que o governo “não vai ficar esperando” que os “efeitos perversos” da crise abalem o país.
Durante seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, Lula lembrou a criação de quase 2,2 milhões de empregos até outubro passado, o que, segundo ele, gerou mais renda e possibilitou o crescimento do comércio. Não se sabe onde foi buscar esses falaciosos números. “Significa que o Brasil teve um ano bom. Não vou dizer ótimo, mas um ano bom. Apenas no último trimestre é que nós tivemos um problema – já resultado da crise mundial – muito mais por falta de crédito internacional.”
O presidente voltou a afirmar que, apesar da crise financeira internacional caracterizada por ele mesmo como “a mais forte de toda a história, depois da industrialização”, o Brasil está mais preparado para enfrentar os efeitos da instabilidade nas Bolsas.
“Nós temos reservas, temos um mercado interno forte. Todo o governo está preparado para que, no começo de 2009, a gente comece a trabalhar fortemente com a ajuda necessária para que a economia continue a crescer”, destacou
“Estou convencido de que o Brasil deve olhar a crise como uma oportunidade para a gente fazer as coisas que ainda não fizemos, para que a gente possa mostrar que o dinamismo do mercado interno brasileiro é que vai permitir que a nossa economia continue crescendo. Enquanto alguns países do mundo estão em recessão, o Brasil pode crescer um pouco menos do que estava previsto, mas vai continuar crescendo e vai continuar gerando empregos”, completou o presidente.