Sobre os 30 anos de Independência de São Tomé e Principe
Política

Sobre os 30 anos de Independência de São Tomé e Principe



questiona o blogue "Pululu", e a pergunta é pertinente: 30 anos de quê?
Nenhum pobre pode hoje ter a veleidade de ser independente sem que se torne num sem-abrigo - são conhecidas as intenções dos EUA instalarem em S.Tomé uma base militar, para o que já declararam a zona do Golfo da Guiné rica em petróleo, como de (seu) "interesse vital" e decidiram "estabelecer aí um sub- comando regional semelhante ao US Forces Korea; esse sub-comando regional deveria considerar o estabelecimento duma base regional, possivelmente nas ilhas de São Tomé e Príncipe".
Depois, (se, os paises abrangidos se portarem bem) virão as migalhas que trazem alguma melhoria económica. Concluindo: sair da miséria é perder a independência - e "lucrar" um rendimento mínimo com essa perda, só é possivel não pondo em risco a tradicional abastança de rendimento máximo dos exploradores. Para uma melhor compreensão da macroestrutura que determina os efeitos enunciados, aconselha-se vivamente a leitura do artigo de Celso Alvarez Cáccamo (2004):
"Do Iraque a São Tomé: Preparando uma longa resistência"
«A liderança global da América, e o seu papel como garantia da paz actual entre os grandes poderes, depende da segurança da pátria americana; da preservação dum equilíbrio favorável de poder na Europa, na Nação Árabe e região circundante produtora de energia (eufemisticamente chamada Médio Oriente no dialecto ocidental), no Leste asiático; e da estabilidade geral do sistema internacional dos estados nacionais relativamente aos terroristas, ao crime organizado, e a outros "actores não estatais"».
Em tempo: não estamos a falar só de interesses pontuais tácticos (eleitorais ou de hegemonia cultural), mas duma estratégia geral de colonização (num recente artigo no El País, Carlos Taibo desmonta o mito da "globalização" económica e caracteriza o processo actual como de pura americanização), envolvida, sim, numa nauseabunda retórica cristã megalómana e messiánica, comparável à dos sionistas, à dos fanáticos islâmicos ou à dos fundamentalistas hindus, mas que não é mais do que retórica. E o que conta são os factos: as armas, não as metáforas. Seria ingénuo pensar que as actuais elites industriais e as petromonarquias árabes ou outras não planificam a longo prazo o futuro das suas castas, sobretudo quando este futuro está tão próximo. Para eles, trata-se duma questão de sobrevivência.



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