trívia Israel-Palestina
Política

trívia Israel-Palestina


"E assim me encontrei com o meu destino/ da mesma maneira silenciosa/ do livro de História da prateleira/ que sempre se vai repetindo a si mesmo" (letra de “Waterloo”, dos Abba)

 A foto da secretária de Estado norte americana com o "seu homólogo" da ultra extrema direita religiosa no governo de Israel não necessita de grandes comentários. A imagem fala por si. Assim como a entrevista de 2002 do professor Chomsky (abaixo) sobre as intenções mentirosas dos "históricos processos de paz" na Palestina


Chomsky entrevistado pela Znet sobre o assalto ao Médio Oriente, com o Iraque na mira. Abril de 2002.

Há uma mudança qualitativa. O objectivo do Processo de Oslo foi descrito com exactidão em 1998 pelo académico israelita Shlomo Ben-Ami, que depois se transformou no principal negociador de Camp David no Verão de 2000. Ben-Ami observou que na prática, os Acordos de Oslo tiveram uma base neocolonialista, apoiaram-se numa vida de dependência de um dos contendores em relação ao outro, e para a eternidade. (...) a função da Autoridade Palestiniana era a de controlar a população interna constituida pelos refugiados nos territórios neocoloniais na dependência dos israelitas (1). A posição de Clinton e Barack (ambígua e não muito clara) foi aclamada entre nós como “notável” e “magnânima”, mas uma vista de olhos sobre os factos deixa claro que foi – como comum-mente se diz em Israel – uma proposta de criação de Bantustões.

Que esperam agora os Estados Unidos? Que interesses norte americanos ficam pendentes desta conjuntura?

O poder dos EUA é um poder global. O que se passa na Palestina e em Israel sobre este drama é uma questão lateral. Há muitos factores a incidir na politica americana. O principal deles, naquela região do planeta, é o controlo dos maiores recursos energéticos do mundo. A aliança EUA-Israel tomou forma nesse contexto. Em 1958, o Conselho de Segurança concluiu que um “corolário lógico” da oposição ao crescimento do nacionalismo árabe “seria apoiar Israel como único poder fortemente pró-Ocidental surgido no Médio Oriente” (...) A aliança (con)firmou-se em 1967, quando Israel prestou um serviço importante ao poder dos EUA destruindo as principais forças do nacionalismo árabe laico, considerado uma ameaça muito séria para o domínio americano na região do Golfo. O assunto continuou de pé depois do colapso da URSS. Agora a aliança EUA-Israel-Turquia é a peça central da estratégia americana; e Israel é na prática uma base militar americana, também estreitamente entrelaçado com a economia norte-americana militarizada e de alta-tecnologia”


(1) Quando a Autoridade Palestiniana deu mostras de querer sobrepor-se à dependência de Israel o seu lider Yasser Arafat foi assassinado e para o seu lugar foi nomeado Abbas, uma dócil marioneta
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