um punhado de lideres para-socialistas propõem uma revolução liderada pela classe média europeia
Política

um punhado de lideres para-socialistas propõem uma revolução liderada pela classe média europeia


"em Julho último, o governo grego democraticamente eleito de Alexis Tsipras foi posto de joelhos pela União Europeia. «o Acordo » de 13 de Julho é, na verdade, um golpe de Estado. Foi obtido através do encerramento dos bancos gregos pelo Banco Central Europeu (BCE) e a ameaça de não permitir que estes voltassem a reabrir caso o governo grego não aceitasse uma nova versão de um programa que falhou. Porquê? Porque a Europa oficial não podia suportar a ideia de que um povo com o seu programa de austeridade autodestrutivo tenha ousado eleger um governo determinado a dizer "Não!"
Agora, com mais austeridade, mais privatizações de bens públicos a preço de saldo, uma política económica mais irracional do que nunca, e misantropia como política social, o novo memorando serve somente para exacerbar a Grande Depressão grega e a pilhagem da Grécia por interesses particulares, gregos ou não".
João Ferreira do Amaral não tem dúvidas: “Só há duas hipóteses, sair do euro a bem ou a mal”. O proposto agora neste PlanoB em que é que difere do programa proposto pelo PCTP-MRPP? - apenas na perspectiva de classe. Lançar as bases para uma politica pan-europeia que tenha em conta o internacionalismo proletário é um primeiro passo para a vitória da classe operária no controlo dos meios de produção e na resolução da crise do capital a seu favor, isto é, acabando com este modo de acumulação capitalista.

Na sua perspectiva de classe, continuam os signatários: "Devemos aprender com este golpe de Estado financeiro. O euro tornou-se o instrumento de dominação económica e política da oligarquia europeia, escondido atrás do Governo alemão e que se regozija por ver a Sra Merkel fazer todo o « trabalho sujo » que os outros governos não são capazes de fazer. Esta Europa só produz violência dentro e entre as nações: o desemprego em massa, dumping social feroz, insultos atribuídos aos líderes alemães contra a Europa do Sul e repetidas por todas as «elites», incluindo as daqueles países. A União Europeia alimenta a ascensão da extrema-direita e tornou-se um meio de anular o controlo democrático sobre a produção e distribuição da riqueza em toda a Europa. Afirmar que o euro e a União Europeia servem os europeus e protegem-nos contra a crise é uma mentira perigosa. É uma ilusão acreditar que os interesses da Europa podem ser protegidos no âmbito da prisão das regras da zona euro e os actuais tratados. O método Holland-Renzi do «bom aluno», na realidade, do prisioneiro modelo, é uma forma de rendição que nem sequer obterá clemência. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse-o claramente: "não podem existir escolhas democráticas contra os tratados europeus" (ler o resto)
bora lá!? ou estamos à espera de algum acordo de pacotilha?
...................
(o boneco veio aqui parar por via da Anabela Melão)



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