"Será que sou medieval??"

Tive uma experiência nada agradável esta madrugada. Antes de mais nada, devo dizer que aprecio uma cervejinha e bebo desde meus 17 anos, mas, - discurso batido para muitos- os tempos eram outros.
Por volta de 1:30 da manhã, presenciei uma adolescente de 14 anos sair embriagada de um barzinho na Pelinca. O estabelecimento comercial em questão se chama "El mexicano" ou algo parecido, e é frequentado pela galerinha jovem que está começando a conhecer as aventuras e desventuras da noite. Inclusive já fui no local, só que era um outro nome.
Já tive esta idade, mas na minha época não saía sozinho e ia para um bar com amigos ou amigas beber, como foi o caso da adolescente citada. Não sou santo, longe disso. Tomei e ainda tomo meus porres, mas na base do amor, do diálogo, e às vezes de boas palmadas, o que hoje em dia é impensável, minha mãe conseguiu nos dar uma educação decente e que primou por valores como amizade, família e cultura em geral. É certo que, como já disse, os os tempos são outros, mas há muito que se lamentar a postura de vários pais que deixam seus filhos frequentarem alguns ambientes que ainda não são propícios para certas idades.
Por conta de situações assim, temos que nos deparar com notícias nada agradáveis todos os dias nos noticiários. Posso ser careta ou exagerado na minha visão, mas acho totalmente despropositado uma menina de 14 anos ir para um barzinho beber e ficar até 2 da madruga na rua. Sozinha.
E seria bom, muito bom, que a fiscalização aparecesse de vez em quando em alguns lugares para ficar de olho. A jovem em questão, com 14 anos, não teve nenhuma dificuldade em pedir seus drinques no bar.

Desculpem o desabafo, mas demorei a dormir esta noite pensando na cena. Imaginei que aquela menina poderia ser a minha filha. E se alguma coisa pode ser feita para ao menos amenizar este quadro, seria bacana que pais e comerciantes tivessem um mínimo de responsabilidade e bom senso. Senão, que paguem da maneira mais adequada, dependendo do caso.

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