A diferença de tratamento

Hoje passei por duas situações parecidas, mas, que no fim foram totalmente diferentes. Já tinha conhecimento que a 1ª Vara de Trabalho de Campos, numa medida para prevenir a propagação da gripe suína, decidiu que as agências bancárias da cidade estão tendo que limitar o número de pessoas em seus interiores. Porém, como não tinha outra alternativa, parti para o Banco do Brasil da Praça São Salvador afim de cumprir meu calvário.

Quero aqui reforçar que respeito a decisão judicial pois sabemos como esta questão da gripe suína está perigosa. Entretanto, acho que é o momento das instituições bancárias da cidade se preocuparem com as pessoas que precisam de seus serviços. Não sei se você, amigo que está lendo está este post agora, já passou por algum sufoco em fila de banco, mas o que aconteceu hoje no Banco do Brasil foi um desrespeito total com o consumidor. Fiquei mais de duas horas numa fila que pouco andava. E testemunhei a entrada de várias pessoas que não respeitavam o fato de ter quase 100 pessoas numa fila, com a aquiescência dos funcionários que tentavam organizar esta mesma fila. Irritado com a situação, fui indagar um desses funcionários que me respondeu que como o BB tem vários setores em seus vários andares, aquelas pessoas que ali entravam sem o menor constrangimento, estavam indo para estes setores, onde teoricamente não necessitavam de uma senha para atendimento. Achei meio estranho, pois algumas destas pessoas entravam no banco sem nem serem perguntadas pelos funcionários para qual setor iriam. Correndo contra o tempo, acabei resolvendo meu problema com a ajuda de uma amigão, que trocou o cheque para mim. Mas saí de lá,vendo a revolta de muitos nesta fila interminável, pedindo que algum jornal ou canal de tv fosse até lá para constatar o desrespeito com que eram tratados. Humildemente, deixo o relato aqui no Sociedade, torcendo para que a equipe do Banco do Brasil faça alguma coisa para mudar esta situação.

Comecei esta postagem dizendo que vivi duas situações parecidas, mas que foram totalmente diferentes. Pois é. É que ao sair do BB, tinha que ir ao Itaú da Lapa. Porém, para minha sorte, o tratamento ali foi outro. Confesso que ao chegar, ainda um pouco traumatizado com as duas horas e meia que fiquei em pé na maldita fila no Banco do Brasil, tremi nas bases ao ver uma outra fila na entrada do banco. Mas para nossa sorte, bastaram menos de 10 minutos para entrarmos na agência e sermos atendidos. E ainda tive o prazer de ter um rápido bate papo na fila com o advogado e professor Fernando da Silveira, uma das figuras mais simpáticas de nossa terra.

Desculpem-me se o post ficou um pouco extenso, mas não poderia deixar de relatar este lamentável fato. E espero sinceramente, que com ou sem gripe suína, nós, consumidores passemos a ser mais respeitados.

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