“Se nos dizem que uma determinada política vale a pena porque terá determinados resultados, mas esses resultados são constantemente revistos em baixa, e se constatamos que as contas estão feitas de modo a dar-nos falsas expectativas, então podemos dizer que, de facto, estamos a ser enganados” (1). António Costa, (do partido dito “socialista”) empregou mesmo o termo “aldrabice”:
a primeira aldrabice do relatório do FMI, é que ele já existia, foi feito pelo governo, antes de ir para o FMI(outros aldrabões) tendo o governo utilizado os próprios computadores de Abebe Selassie para depois tornar público a necessidade de novas medidas de austeridade e, deste modo sorrateiro, fazer passar os “governantes” por descomprometidos no esquema. Assim o trabalho do grupo de aldrabõesliderado por Passos Coelho autodenominado “relatório do FMI”, é um amplo cardápio de medidas muito superiores em números aos 4 mil milhões de cortes no Estado Social, o que lhes dá margem de manobra para continuar a usar a técnica de lançar o barro à parede: se umas medidas não colam escolhem-se outras. Em última instância este gang de lacaios vende o país e tenta esconder como é que o imperialismo Capitalista funciona
Perante isto, António Costa (esperança numa mudança de rumo do P”S”, mas convidado ao Bilderberg em 2008) calou-se e apressou-se a conciliar as facções neoliberais dentro das suas hostes, mantendo Seguro o lugarcomo um “passos coelho” de alternância caso as coisas corram mal ao actual governo e seja preciso substitui-lo por um outro que não mexa em nada das medidas que estão actualmente a ser tomadas contra o povo. No final, a imprensa lança as parangonas de véspera que são anunciadas pelo governo na manhã seguinte e aldraba a população publicando sondagens em que continuam a fazer crer que o PSD ainda tem cerca de 30% de gente disposta a votar neles e o PS continuará a enganar 38% dos eleitores. E não haverá alternativa? senão continuar a votar neste dois gangues de aldrabões?
(1) no Le Monde Diplomatique: “No seu relatório preliminar, a Iniciativa por uma Auditoria Cidadã refez as contas da evolução da Dívida, com base nos quadros da 5.ª revisão da troika, prevendo três cenários alternativos (…) o resultado foi que o cenário de sustentabilidade utilizado pela Troika e pelo governo português é frágil, para não dizer enganador. As quimeras da Troika ganham tempo para o governo destruir o Estado Social mas não impedem que, no fim, se chegue na mesma à conclusão: a dívida não pode ser paga” (Sara Rocha, membro da IAC) .
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