Política
a luta em defesa do Ensino Público
frases do dossier do Público de hoje
Pelo meio do alarido geral em que se transformou a luta dos professores, uns à direita tentando transmitir o maior número possível de danos ao “governo
socialista”, outros à esquerda do governo não explicando que o desmantelamento do ensino público, pois é disso que se trata, se fica a dever a
um programa mais vasto e importado pelo neoliberalismo: destruir o ensino público para depois dar novas oportunidades à privatização da função; entre números de adesão de uns e outros, e com a opinião pública completamente baralhada, ninguém percebe já muito bem como tudo começou:
o Decreto Regulamentar nº3/2008 estipula que, doravante, para se exercer actividade docente num estabelecimento de ensino público pré-escolar, básico ou secundário não chega o grau académico de mestre. É preciso aprovação numa prova de avaliação de conhecimento e competências concebida e organizada pelo Ministério da Educação (1)
Ou o modo como se formam os professores é uma treta, ou na fila para formatura à porta dos guichets do Ministério trata-se de buracratizar ao máximo a função expelindo pelo caminho aqueles que não caibam no restritivo orçamento de Estado. E nesta perspectiva neoconservadora e economicista da Educação estão conluiados os dois maiores partidos sobre a égide esfingíca de sua excelência o presidente da república.
Para estas três estarolas entidades ao serviço da Banca e da Sociedade dos Accionistas, (neste como noutros ramos sob tutela pública),
é preciso criar novas áreas de negócio a um capitalismo ferido de morte. A resposta não pode estar em meras reinvindicações de classe profissional aceitando para resolução da crise soluções de “capitalismo de rosto humano, de melhor gestão e mais ética” na forma do palavreado com que desprezam os excedentários exércitos sociais de reserva, mas sim na
extensão da luta a todos os sectores da sociedade, estudantes, operários e quadros intermédios proletários, enfim, a todos os oprimidos, até se conseguir a expropriação dos banqueiros e dos grandes monopólios, colocando as decisões debaixo do controlo democrático da maioria da sociedade.
(1) Santana Castilho: Procedendo assim, o ME vem dizer, entre outras, duas coisas, que não confia nas instituições de ensino superior que formam professores e que nós, portugueses, não devemos confiar no Estado
(ler mais)
loading...
-
Dilma: é Preciso Tratar Professores E Professoras Como Autoridades Da Educação, Mas Quando?
Dilma: é preciso tratar professores e professoras como autoridades da educação, mas aqui no Ceará e na maioria dos estados, os professores são esquecidos. Está na hora do governo federal acordar e exigir dos estados que cumpram o PISO. ...
-
Plano Nacional Da Educação é Encaminhado Ao Congresso
Ricardo Carvalho O projeto de lei do Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020 foi encaminhado ao Congresso Nacional na manhã desta quarta-feira 15. A solenidade ocorreu no Palácio do Planalto com participação do presidente Luiz...
-
Kassab E Serra Reprovados Em São Paulo. Veja Porquê.
Nota vermelha de vergonha para Kassab EDITORIAL DO JORNAL AGORA Nota vermelha Há coisas que, de tão ruins, parecem não poder piorar. É o caso da educação em São Paulo. A prefeitura da cidade realiza uma prova, desde 2007, para avaliar os conhecimentos...
-
A Politica De Educação Ou A Formação De Quadros Para Servir O Capitalismo
"O segredo para alcançar uma vantagem competitiva não está na reacção ao caos, mas na produção desse caos" (Zygmunt Bauman, A Sociedade Sitiada, 2002) A opinião é do professor Santana Castilho numa entrevista concedida em Setembro de 2011, escassas...
-
Ensino
Na actual fase intermédia de privatização neoliberal dos serviços públicos, no que respeita ao sector do Ensino, é sabido que quem pretenda educar os filhos paga na condição de qualquer vulgaríssimo contribuinte o ensino público, que não usará...
Política