A social democracia vence as eleições na Grécia
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A social democracia vence as eleições na Grécia


Antes do mais, Saudações efusivas ao povo grego por ter praticamente escorraçado do mapa eleitoral o Partido dito Socialista. Um exemplo a seguir pelos portugueses, agora que o António Costa se prepara para renovar o "ar de esquerda" eternizando-no poder, doravante com a ajuda de um desses apêndices dissidentes da área do Bloco de Esquerda.
É lamentável que os canais de televisão de Pinto Balsemão andem persistentemente a enganar o público com a afirmação de que o Syriza é um partido de extrema-esquerda. Concluimos assim que os comentadores convidados e os responsáveis pela programação do sr.Bilderbeg em Portugal são gente de extrema-direita, certo? Mais vergonhoso ainda é que os portugueses andem a pagar um canal público de televisão (RTP) que segue meticulosamente a mesma linha da SIC, tendo enviado especialmente à Grécia essa nódoa locutora do regime que pelo nome de Rodrigues dos Santos para classificar igualmente o Syriza como de extrema-esquerda.

Uma coligação anti-asteridade europeia venceu as eleições, deixando intactos todos os pilares do sistema - de facto nem sequer está assegurado que consiga fazer chegar a social-democracia à Grécia, com o Syriza o povo grego continuará atrelada à Troika, à Nato e ao Mercado, sendo estes os principais fautores da crise. Será o programa de governo do Syriza uma coisa radical?
Por último, voltar à Terra:  em vésperas das eleições, Alexis Tsipras, para ganhar o voto dos moderados e dos indecisos, e assim alcançar a maioria de 35%, recorreu ao jornal conservador britânico Financial Times para prometer que “o futuro governo chefiado pelo Syriza vai manter todos os compromissos que a Grécia assumiu anteriormente com a União Europeia em matéria orçamentária e para eliminar o déficit. Ao mesmo tempo, o Syriza promete introduzir na Grécia um novo contrato social para fechar o ciclo da austeridade e, consequentemente, alcançar a estabilidade política e a segurança económica”. A ver vamos...

Para já a guerra já começou: o lider do Partido Popular Europeu (PPE), a maior família política europeia de cariz neoconservador diz que "os contribuintes europeus não estão prontos para pagar as promessas vazias do senhor Tsipras" (fonte)



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