SÃO PAULO - Enclausurado desde a madrugada de quinta-feira dentro de sua casa em Vinhedo, interior paulista, o ex-ministro José Dirceu já teria arrumado as malas que pretende levar para a cadeia, assim que o Supremo Tribunal Federal (STF) expedir os mandados de prisão contra os chamados mensaleiros. Fontes ligadas ao ex-ministro disseram que ele está acompanhado de ex-mulheres e de seus quatro filhos.
Aos familiares, o ex-ministro tem mostrado indignação, principalmente em relação à divulgação da imagem de sua filha mais nova, de três anos, que o acompanhava em Itacaré, sul da Bahia. Dirceu passaria o feriado no litoral baiano, mas decidiu voltar para São Paulo ao saber da possibilidade de sua prisão ser decretada.
Aos familiares, o ex-ministro tem mostrado indignação, principalmente em relação à divulgação da imagem de sua filha mais nova, de três anos, que o acompanhava em Itacaré, sul da Bahia. Dirceu passaria o feriado no litoral baiano, mas decidiu voltar para São Paulo ao saber da possibilidade de sua prisão ser decretada.
A defesa de Dirceu reafirmou que ele irá se apresentar à Justiça assim que definido o local para onde deverá ser levado.
Também a defesa do deputado federal José Genoino (PT-SP) informou nesta sexta-feira que o petista se apresentará às forças policiais quando for expedido o mandado de prisão pelo Supremo Tribunal Federal.
O advogado Luiz Fernando Pacheco, que defende o petista no caso do mensalão, antecipou ao GLOBO que solicitará à Vara de Execuções Penais de Brasília a disponibilização de uma vaga para o cumprimento da pena em uma unidade prisional próxima à capital paulista, onde reside o deputado federal, um direito garantido pela Lei de Execução Penal.
Segundo amigos e aliados do petista, ele não ficou feliz com a decisão da Suprema Corte de determinar a prisão imediata de alguns réus do mensalão, mas recebeu a notícia com “serenidade”.
O deputado federal passa o feriado desta sexta-feira em sua residência, na zona oeste de São Paulo, ao lado de familiares. Ele foi condenado a 6 anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto por corrupção ativa e formação de quadrilha.