Para se perceber como funciona o jornalismo tradicional, corporativo, pouco mais será preciso que ler a delegada do Sionismo internacional para a imprensa portuguesa, a número 2 da comunidade israelita de Lisboa Esther Mucznik, que tem coluna assente no Público: “o mercenário Assange não passa de um fanático agitador de águas turvas e no limite de um bandido da informação (...) a Wikileaks não contém nada de verdadeiramente novo, exceptuando mexericos pessoais, antes confirma pela voz dos próprios o que qualquer espirito mais ou menos atento já sabia: que o terrorismo e a nuclearização do Irão é uma das maiores preocupações a nivel mundial; e que para o mundo árabe hoje o principal inimigo não é Israel (...)” -Suponha-se que a CIA/Pentágono consegue prender o canalha que supostamente trabalha por uma informação livre e imparcial dos poderes constituídos. A tribo da liberdade de ocupação dos jornais de referência sairia em força para disparar sobre os censores da liberdade de expressão. Assange ganhava um Pulitzer e a reputação de mártir. Porém tal não vai acontecer, porque a Wikileaks é uma operação de cobertura da CIA que permite a Esther Mucznik e a milhares de outros agentes sionistas formularem conspirações como a que está a ser congeminada contra o Irão, a última zona no Médio Oriente que se tem furtado até agora a integrar o projecto global do mercado ocidental
Aqui, em Julho de 2010, Julian Assange é convocado a tomar chá com a influente "The Economist", um orgão de referência económica global que é controlado pela familia de banqueiros Rothschild:
apesar da "tenaz perseguição" a Wikileaks abriu "filais" informáticas alternativas em mais três paises; e à semelhança do Der Spiegel, o britânico Guardian,enfrentando tenazmente o Pentágono aliado do seu país, disponibizou uma base de dados onde arquiva todos os telegramas já "escapados" e ainda um consultório dos leitores directamente à fonte. Tantos e tão temíveis poderes censórios... e não existem meios para deter "a inconveniência?"
.