A Tecnoforma, uma empresa de que Passos Coelho foi consultor entre 2000 e 2004, dominou por completo, sobretudo na região Centro, um programa de formação profissional destinado a funcionários das autarquias que era tutelado por Miguel Relvas, então Secretário de Estado da Administração Local. Os números são esmagadores: só em 2003, 82% do valor das candidaturas aprovadas a empresas privadas na região Centro, no quadro do programa Foral, coube à Tecnoforma. E entre 2002 e 2004, 63% do número de projectos aprovados a privados pelos responsáveis desse programa pertenciam à mesma empresa.
Memorandos da Ordem dos Arquitectos mostram que os dois políticos tentaram "vender" o projecto da empresa inspirado no dos aeródromos municipais. Passos Coelho e Miguel Relvas tentaram, em 2003 e 2004, que a Ordem dos Arquitectos se associasse à Tecnoforma para desenvolver um programa de formação profissional proposto por aquela empresa, e financiado pelo programa Foral, com o nome Autarquia Segura, a pretexto de "normativas europeias". O objectivo era formar técnicos das câmaras municipais que pudessem executar planos de emergência para os edifícios de todas as câmaras do país.
O comissário responsável pelo Fundo Social Europeu, Lászlo Andor, comunicou à deputada europeia Ana Gomes, autora de uma queixa-crime, que o Gabinete de Luta Anti-Fraude da União Europeia (OLAF) abriu no final do ano passado uma investigação acerca dos indícios de fraudes, revelados pelojornal Público, relativos ao financiamento da empresa Tecnoforma e da organização não governamental (ONG) denominada Centro Português para a Cooperação, entidades que foram dirigidas por Pedro Passos Coelho.
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