"Manuel Alegre reuniu com 16 economistas que nunca foram ministros das Finanças" (fonte); trata-se de encontrar novas caras para disfraçar as mesmas politicas; Se Alegre "é de esquerda" não se compreende a ausência neste grupo, por exemplo, do economista Eugénio Rosa, um dos poucos trabalhadores incansáveis que jamais se comprometeria com programas anti-populares
Empossado no cargo, o que poderia eventualmente Manuel Alegre fazer? resmungar? fingir que não vê? ou fingir que tenta alterar o estado-de-coisas-europeu cuja adesão foi concertada por Sampaio, (a sereníssima transição sionista para a linha dura) de Barroso e Cavaco tendo Sócrates como fiel serventuário? – para os que nasceram depois da false flag de 11 de Setembro (aliás o guia prático para a “war on terror” de Bush, já tinha tomado forma em 1986, pela mão de Benjamin Netaniahu com “Terrorism: How the West Can Win”) – faça-se então o teste ao Tratado de Bilberberg que levou o nome de Lisboa (1)
(1) A linha da dependência crónica portuguesa também tem um programa pré-defenido e uma fiel ordem de executivos - o dos velhos maçons do "Restelo" socialista, que em 1976 levantaram dúvidas em relação aos ideais de Guterres. Acusaram-no de estar ligado à "Opus Dei" e a sua veia católica causou mal-estar no seio de um partido laico. Factos que deu aso às exclamações de Mário Soares - "Ainda se não fosse à missa!…" - e a longas horas de conversa com o deputado-poeta Manuel Alegre, também maçon. Mas a escalada de António Guterres no cerne do Partido Socialista havia já começado. A amizade com Salgado Zenha, ministro das Finanças de então, conduziu-o à chefia de gabinete. A dedicação dos tempos universitários mantêm-se inabalável e Guterres coordena o grupo de trabalho que elaborou o documento "10 anos para mudar Portugal - Programa do Partido Socialista para os anos 80", apresentado do congresso de 1979. No ano seguinte, bate o pé a Soares, que recusava o apoio à recandidatura do general Ramalho Eanes, e abandona o parlamento alinhando ao lado de Zenha, Vítor Constâncio e Jorge Sampaio no grupo do ex-Secretariado. Divergências sanadas, e com Soares já em Belém, foi membro da Comissão de Integração Europeia (Comissão Negociadora da adesão de Portugal à Comunidade Europeia) e director de Desenvolvimento Estratégico do Investimento e Participação de Estado. Em 1988, torna-se presidente do Grupo Parlamentar do PS e um ano mais tarde entra para o Conselho de Estado. (ler: Guterres, o Agente Infiltrado) No auge da “crise” de 2008 os beneficiados da Opus-pouca-vergonha de Jardim Gonçalves, foram ressarcidos dos prejuízos (Jardim levou para casa 50 milhões). Com Santos Ferreira que é cunhado de António Guterres, o BCP tem à sua frente a pessoa ideal pois o novo presidente conhece os cantos à casa do principal concorrente do Millennium. E como se isso fosse pouco ainda levou consigo António Vara que, na CGD, tinha o pelouro do crédito às empresas
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