O que Clarice escreveu nos anos 50 e 60, fruto do pensamento das mulheres daquela época, segue atemporal na opinião do diretor. A obra da escritora está sempre carregada de subjetividade.
– Ela está explicitamente falando e aconselhando uma mulher a conquistar seu homem. Mas não é só disso que ela fala. Para além, ela trata de amor e de questões universais do ser humano, de conflitos que existem dentro do casamento e de uma relação. Fala também de trabalho, do lugar daquelas mulheres no mundo.
– A grande novidade era o olhar de Clarice sobre aquilo – opina Maria Camargo, responsável pela adaptação.