Crimes Económicos contra a Humanidade
Política

Crimes Económicos contra a Humanidade


o New York Times aborda a vaga de suicídios económicos que está a avassalar os países europeus em dificuldades 

 "Uma decisão democraticamente tomada não pode ser destruida no dia seguinte por uma Agência de rating ou por uma baixa cotação nas Bolsas" (Boaventura Sousa Santos)

Li Wei, "Bullet"

Segundo o Tribunal Penal Internacional, crime contra a Humanidade é "qualquer acto desumano que cause graves sofrimentos ou atente contra a saúde mental ou física de quem os sofre, cometido como parte de um ataque generalizado ou sistemático contra uma população civil".

Os estatutos do Tratado de Roma consideram aqueles crimes como "os mais graves de transcendência para a comunidade internacional no seu conjunto" e que pela sua gravidade e sistematicidade transcendem as vítimas individuais, porque atingem a Humanidade como género. Desde a Segunda Guerra Mundial que adquirimos este conceito e nos familiarizámos com a ideia de que, independentemente de qual tenha sido a sua magnitude, é possivel e obrigatório investigar estes crimes e castigar os culpados"
(Lourdes Beneria e Carmen Sarasúa, in "Crimenes Economicos Contra la Humanidad", 2011)
equiparando os planos de austeridade decretados por governos anti-democraticos, que lançam milhões de vítimas na pobreza, indigência e morte prematura, às ordens de genocidio perpretados pelas mais ferozes ditaduras. 

"Culpar os mercados" é ficarmos pela rama do problema  
para aprofundar o tema:
"La Especulacion Financiera Como Delito Contra La Humanidad. Fundamentos En La História De La Economia", Jaime Garcia Neumann (seguir pdf



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