Crônica de um candidato que traiu tudo o que já defendeu
A promessa do candidato a presidente José Serra (PSDB-DEM-PPS) de instituir um salário mínimo de R$ 600,00 no país e sua decisão de explorá-la na propaganda na televisão é a crônica de um candidato que traiu tudo o que já defendeu. Com esta promessa, agora, ele trai seu rigor técnico e seu suposto profissionalismo como economista. José Serra sempre se pautou em seus mandatos e no governo pela ortodoxia fiscal. Sempre arrochou salários e cortou gastos em seus governos, seja nos ministérios do Planejamento e da Saúde (por oito anos durante os mandatos de FHC), seja como prefeito da Capital paulista (por um ano e quatro meses), seja no governo do Estado (por 3,5 anos).
José Serra
A promessa do candidato a presidente José Serra (PSDB-DEM-PPS) de instituir um salário mínimo de R$ 600,00 no país e sua decisão de explorá-la na propaganda na televisão é a crônica de um candidato que traiu tudo o que já defendeu.
Com esta promessa, agora, ele trai seu rigor técnico e seu suposto profissionalismo como economista. José Serra sempre se pautou em seus mandatos e no governo pela ortodoxia fiscal. Sempre arrochou salários e cortou gastos em seus governos, seja nos ministérios do Planejamento e da Saúde (por oito anos durante os mandatos de FHC), seja como prefeito da Capital paulista (por um ano e quatro meses), seja no governo do Estado (por 3,5 anos).
Esta foi a sua conduta, apesar de antecipar receitas, fazer dívidas, aumentar impostos (indiretamente, via substituição tributária), vender patrimônio público e fazer refinanciamentos de dívidas. Tudo para arrecadar e gastar mais, mesmo endividando o Estado e deixando a conta a pagar para seus sucessores.
No governo, tucano só administra com ortodoxia fiscal
Na Câmara e no Senado como parlamentar sempre seguiu a linha da ortodoxia fiscal. Agora, como candidato bem ao estilo populista e demagogico que tanto os tucanos e a oposição condenam promete um salário mínimo de R$ 600 reais a um custo de R$ 17 bi para o país.
Detalhe: sem que nenhum dos articulistas e comentaristas da midia grite histérico sobre o aumento do déficit público e da inflação como fazem diariamente toda vez que o presidente Lula aumenta o mínimo ou os gastos sociais. E quem diria, a UDN paulista, o tucanato, aderiram ao populismo - e nesse caso barato!
Temos aí, então, um retrato da pobreza, do partidarismo e do sectarismo mesmo que tomou conta da midia nesta campanha e eleição. Sem falar que os tucanos arrocharam o mínimo quando governaram o Brasil o que, numa comparação só comprova que Lula sim é o presidente do salário mínimo com aumento real, decente, acima da inflação. Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
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