Política
Crônica de uma morte anunciada
Foto:João Pimentel (adaptação à crônica que fiz,quando da “morte” do MONITOR CAMPISTA) Walnize Carvalho
Não há como não deixar de parafrasear o escritor e jornalista colombiano -Gabriel Garcia Márquez – e utilizar como título de minha crônica a obra consagrada deste brilhante autor.
Nem há, como também, ficar indiferente e usar o velho chavão : “ A única certeza desta vida é a morte”.E eis que o “paciente” sabia que iriam adoecê-lo e ,quem sabe, até levá-lo a fenecer .Apesar da idade avançada gozava de uma saúde de ferro de causar inveja aos mais novos.
Viril,simples, popular, sempre foi figura querida e estimada pela cidade. Tinha convívio com qualquer classe social: do operário ao intelectual.
Amigo, recebia em sua “casa” a todos com o mesmo carinho e hospitalidade: quer os seus membros efetivos como os visitantes. A “mesa” sempre posta com um cafezinho tirado na hora complementado de saborosos pães representava o verdadeiro alimento da alma.
Vivia assim: firme em seus propósitos, consciente do seus deveres, trabalhando com honradez na missão a ele outorgada.
E foi, que como herói da resistência começou a ter que administrar adversidades. Passaram a lhe dar doses homeopáticas de desânimo, tristeza, desamor, incompreensão, fraqueza, disputa de poder e com as forças por um fio adoeceu... e morreu.
Com o coração enlutado, despeço de você... ESTÁDIO DO AMERICANO FUTEBOL CLUBE.
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