Sou um telespectador assíduo do CQC, e fora alguns exageros e o quadro sem graça do Marco Luque, gosto muito do programa. Na última segunda, Marcelo Tás e sua galera comemoraram 100 programas e a única mulher do programa, a competentíssima Mônica Iozzi, apareceu em Brasília no já famoso quadro no Congresso Nacional onde os parlamentares são testados. Mais uma vez, raros se saíram bem. Mônica e alguns integrantes da equipe foram, inclusive, agredidas pelo nobre deputado Nelson Trad (PMDB/MS).
E agora veio o contra-ataque de nossos digníssimos representantes. Assim fica mais fácil não é mesmo???
"Quadro do programa CQC da rede Bandeirantes, apresentado nesta segunda-feira (14/6), incomodou os parlamentares da Câmara dos Deputados que devem adotar medidas para preservar a imagem dos deputados. No programa, uma mulher foi contratada para coletar assinaturas de apoio a uma proposta fictícia de emenda à Constituição (PEC) que previa a inclusão de cachaça na cesta básica. Logo após assinar a PEC, a maioria dos parlamentares entrevistados pela repórter não souberam responder do que se tratava a proposta.O presidente interino da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), disse nesta quarta-feira (16/6) que vai pedir um estudo à área jurídica da Casa para avaliar quais medidas poderão ser tomadas em relação a quadro do programa CQC. Marco Maia afirmou que sua intenção é adotar medidas que preservem a liberdade de imprensa, mas, ao mesmo tempo, assegurem o direito dos deputados, garantido a qualquer cidadão, de não autorizar o uso pelo programa de suas imagens ou entrevistas. Ele lembra que o programa tem criado fatos e situações para constranger os parlamentares.As assinaturas asseguram apenas o direito de o parlamentar protocolar a proposta. A constitucionalidade e o mérito da matéria só são avaliados pelas comissões. No caso das PECs, são necessárias 171 assinaturas."
*Informações da Agência Câmara