O mês de novembro está mais da metade e (que chato!) já “enfrentamos” dois feriados:
- Finados e Proclamação da República
Ofereço uma fatia de picanha a quem adivinhar de que forma – quase unânime – foi curtido este período de descanso: “prainha cheia, cervejinha gelada, carninha no ponto e música (?!) em som alto de possantes carros”. E o descanso? Ficou para segunda-feira, de preferência, após as aulas (para quem é estudante) ou depois do trabalho (para quem arrastou o dia entre bocejos e olhadas de relógio).
Sem rabugice e carregando nas tintas do humor, via de regra, feriados são feitos para diversão. E há diversão para todos os gostos. Uns se cansam mais do que descansam nas idas e vindas à beira-mar, no levantamento de copos e no girar o corpo sobre a toalha estendida na areia da praia a fim de caprichar no “bronze”, afinal o verão já está batendo à porta...
Outros optam por caminhadas matinais respirando o ar puro e no fim da tarde buscam uma rede na varanda e saboreiam a leitura de um bom livro.
E há os que se dedicam a organizar coisas pessoais e até colocar o sono em dia.
A maioria – posso afirmar – não se dá conta do significado destas datas; do que é comemorado ou reverenciado em tais ocasiões.
Sem moralismo e carregando nas tintas da ponderação, o bom seria que neste “pit stop” que fazemos em nossas máquinas durante este período de recesso dedicássemos alguns momentos para reflexão.
E foi meditando, principalmente sobre o Dia de Finados de outros tempos que espantei-me com o diálogo entreouvido na porta do cemitério.
Dizia um amigo para outro: - Fez o quê de bom no feriado? E o outro respondeu: - Rolou churrasco todos os dias! E completou: - Aparece hoje lá em casa para o enterro dos ossos!...
Alerta geral: mais um feriado ainda este mês: no dia 20 – Zumbi dos Palmares.