FHC e Serra têm mentes colonizadas.
Política

FHC e Serra têm mentes colonizadas.



Do blog Conversa Afiada de Paulo Henrique Amorim


O Brasil precisa da bom atômica. O Erro dramático do Presidente FHC


A Carta Capital e Sergio Lírio discutem essa semana a questão do rearmamento militar do Brasil e a bomba atômica – clique aqui para ler “Rumo à independência” – o acordo para a compra de submarino (nuclear) francês Scorpène, com transferência de tecnologia, vai significar um salto inédito no programa nuclear brasileiro”.


“ … o Brasil pode aspirar a uma maior liderança no mundo sem montar um arsenal militar moderno e temível, o que inclui, ao menos, dominar o processo de fabricação de uma bomba atômica ?”


“ … A zona econômica exclusiva marítima, chamada pelos militares de Amazônia Azul, cobre 4,4 milhões de quilômetros quadrados. Mais de 90% do petróleo extraído no Brasil sai do mar (isso hoje sem a exploração do pré-sal), assim como 95% do comercio exterior é realizado por navios”.


“ … o Brasil precisaria de, no mínimo, cinco submarinos nucleares na sua frota para defender a costa.”


“ … Se a China, a Rússia e a Índia querem, por que o Brasil não pode desejar um poderio militar ?”


Acompanhe, amigo navegante, a “lógica” capitulacionista, a rendição incondicional do Farol de Alexandria, quando explicou por que assinar o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, o Tratado que os americanos e os russos tentaram empurrar pela goela abaixo dos países emergentes.


Assinar o TNP significou renunciar à Bomba Atômica.


Ou seja, significou ser uma subpotência.


Naquela altura, Fernando Henrique estava de joelhos diante de Bill Clinton, para salvar a economia brasileira, que ele, FHC, levou ao FMI três vezes.


Vamos lá:


1997
Tratado de não-proliferação de Armas Nucleares
(…) «A questão que se apresentava naturalmente ao Governo neste momento diz respeito precisamente a deixar ainda mais claros os nossos compromissos com o desarmamento e a não-proliferação nucleares, aderindo ao TNP.
A conclusão foi afirmativa. E nós chegamos a ela após uma cuidadosa reflexão no âmbito da Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
Queria compartilhar com os Senhores e com o País algo dessas reflexões.
Muito mudou desde o fim da Guerra Fria. O mundo de hoje é fundamentalmente diferente do que era há trinta anos. Há uma convergência cada vez maior sobre os objetivos do desarmamento e da não-proliferação nucleares.


O Brasil quer inserir-se ativamente nesse processo. Era tempo de reavaliar, com pragmatismo e serenidade, a posição brasileira frente ao TNP. Era tempo de decidirmos influenciar o processo de dentro. Não podíamos mais permanecer de fora, isolados e imobilizados.
Sabemos que o TNP por si só não representa uma solução definitiva para o problema da arma nuclear.
Ele foi concebido, no final dos anos sessenta, como uma solução provisória. Os países não-nucleares comprometeram-se a não adquirir armas atômicas. Em troca, as cinco potências nucleares prometeram facilitar o intercâmbio de tecnologia nuclear para fins pacíficos e a negociar o desarmamento nuclear.
Muitos países, inclusive o Brasil, mantiveram inicialmente uma atitude crítica em relação ao TNP, por considerar discriminatórios os termos do Tratado. Era uma crítica essencialmente correta, sobretudo porque a corrida armamentista nuclear representava um descumprimento das obrigações das potências nucleares.
Mas isso também está mudando. Assistimos atualmente a uma inversão da corrida armamentista. Os acordos de redução de armas nucleares entre os Estados Unidos e a Rússia prevêem, pela primeira vez, cortes significativos, que já vêm sendo implementados (suc – PHA). Esses cortes deveriam ser ainda mais rápidos, e envolver todas as cinco potências nucleares, mas pelo menos o sentido do processo agora é o correto. E o próprio processo tem gerado uma pressão adicional da opinião pública mundial em favor do desarmamento completo.
A bomba atômica vem perdendo legitimidade jurídica e importância política. Antes, a arma nuclear estava no centro do planejamento militar das superpotências. Pensava-se que a bomba era necessária para alcançar a condição de potência.
Hoje, ao contrário, a bomba atômica é vista apenas como fonte de riscos, custos e incertezas. Mesmo nas potências nucleares, a opinião pública vem reconhecendo que a bomba apenas aumenta a insegurança.”


E foi assim que Fernando Henrique rasgou um dos pontos cardeais da política externa brasileira: resistir à pressão americana e não assinar o TNP.
Fernando Henrique assinou na calada da noite.
Na solenidade, tinha os conselheiros Domingos Fernandes Calabar de um lado, e Joaquim Silvério dos Reis, de outro.
Diplomatas do Itamaraty que passaram a vida a defender não assinar o TNP, subitamente se deixaram seduzir pelo canto da sereia do FHC e justificaram o “avanço”.
Não se deram conta de que, no fundo, FHC menosprezava as Forças Armadas brasileiras.
Botava no mesmo saco os militares torturadores (*) e a intervenção militar de 1964 com o interesse nacional: ser um país forte.
Não foi à toa que, mais tarde, ele disse à revista Piauí que o “Sete de Setembro é uma palhaçada”.
. O PiG (**) não discutiu a sujeição ao TNP.
. Como o PiG (**) ia discutir ou criticar, se se tratava de uma forma de subserviência à Metrópole ?
. Assinar o TNP foi um dos erros estratégicos centrais do “avanço” a que o Governo Fernand Henrique condenou o Brasil.
. Amigo navegante, vá dizer à Rússia, a Israel, ao Paquistão, à China e à Índia que a Bomba Atômica “apenas aumenta a insegurança”.
.Vá dizer ao Irã …
. Eu estava nos Estados Unidos quando a Índia anunciou que tinha a Bomba.
. Foi um Deus no acuda.
. Aí, entrevistaram o John Kenneth Galbraith, notável economista, embaixador de Kennedy na Índia.
. Galbraith deu a solução que o Brasil poderia ter adotado, não fosse o sabujo do FHC: muito simples, disse Galbraith, a Índia pode fazer como os Estados Unidos.
. Como assim, professor Galbraith ? Isso é um perigo ! O senhor não teme a proliferação nuclear ? A Bomba Atômica nas mãos desses paisecos subdesenvolvidos ?
. A Índia pode assinar o TNP DEPOIS de ter a Bomba … , respondeu o velhinho sábio
. Esse Fernando Henrique, como disse o Fernando Lyra, ”é o atraso da vanguarda”.
Paulo Henrique Amorim


Comentário: como diz o presidente Lula os tucanos têm mentes colonizadas. Eles fazem parte de uma elite que não tem projetos de desenvolvimento deste país. Antes preferem enviar os seus filhotes para estudar no exterior porque lá, segundo eles, existe cultura, aqui não. Eles não têm sentimento de Brasil.


Agora estão sendo ameaçados pelas bases americanas em nosso quintal com a Amazônia cobiçada por estes monstrengos.






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