Fonte:http://revistaepoca.globo.com
"A 9ª edição da festa Literária Internacional de Paraty que começou esta semana está exatamente como tem sido nos últimos anos: cheia de gente. Sem a Flip, Paraty tem boa comida, belas praias de águas calmas e a nostalgia charmosa do casario colonial. Entre a quarta-feira e o domingo, a cidade continua a mesma... com 20 mil pessoas a mais. Como consequência, os preços sobem, as vagas nos hotéis se esgotam com pelo menos dois meses de antecedência e a literatura, que poderia agregar densidade intelectual ao cenário, vira mera desculpa para festas intermináveis com gente que gosta mesmo é de beber, ver e ser vista. Livros? São mais caros por lá. Só valem o preço se você estiver atrás de um autógrafo. Não sem antes enfrentar uma fila gigantesca, é claro.
Se a cidade é seu interesse principal, esqueça o período da Flip. Se a Flip é sua motivação, a cidade não ajuda. A quem apelar? À internet.
Pode-se assistir às mesas de discussão de casa, comprando os livros de seus autores prediletos em sua livraria favorita e lendo nos intervalos, talvez acompanhado das belas cachaças artesanais que Paraty produz – e são vendidas em qualquer supermercado nas grandes cidades. Basta ter uma conexão de banda larga e um computador, tablet, celular ou equivalente.
Todos os eventos principais estão sendo transmitidos ao vivo, no site oficial da Flip e no portal de notícias da Globo, o G1. Além de poder acompanhar as mesas, quem vê pelo computador tem acesso a conteúdos exclusivos. O principal deles é uma entrevista em vídeo com os autores no camarim, assim que eles saem das mesas. Além dos vídeos, o site da Flip publica resenhas sobre as mesas logo depois que elas acabam e as fotos feitas pela organização vão para o perfil da Flip no site de imagens Flickr.
O site de ÉPOCA também vai ter cobertura exclusiva do evento, com entrevistas com autores, análises do que foi discutido e informações de bastidores pelo Twitter.
A comodidade da internet acaba por diminuir o impacto do turismo literário em uma cidade com infraestrutura tão frágil como Paraty.
Mais uma vez, a intenção é diminuir a circulação da horda de fãs de literatura – e de festas – no delicado centro histórico.
O homenageado(como é sabido) é o escritor, ensaísta e dramaturgo paulistano Oswald de Andrade (1890-1954). A estrela brasileira será o romancista baiano
João Ubaldo Ribeiro,que às 17h15 de hoje(portanto, daqui a pouco) fará parte da mesa "Alegorias da Ilha Brasil" com o lançamento do seu livro:
"O feitiço da ilha do pavão"...Descubra os autores de destaque na festa, seus últimos livros e o horário certo para acompanhá-los da melhor maneira: em casa.E assim fica perfeita para a tríade “conforto do lar, banda larga, cachaça artesanal. "
Site da Flip:www.flip.org.br
e o
G1
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