Política
Gebalis: Ele há coisas que me tiram do sério
Os três ex-administradores da Gebalis foram acusados não só por contratações ilegais, mas também por utilizarem em proveito próprio 200 000 mil euros em viagens, refeições em restaurantes de luxo e objectos pessoais como livros, DVDs e outros.Não estamos aqui a falar de um crime típico de colarinho branco que desvia uns milhares ou milhões para um off-shore ou para uma conta do sobrinho na Suíça. Estamos sim a falar de um hábito continuado de abuso quotidiano dos dinheiros públicos em despesas tão mundanas como refeições, viagens, canetas de luxo, livros…
Ou seja, não parece ser algo especificamente premeditado, maquiavelicamente planeado, uma verdadeira golpada seguida de fuga para o Brasil. Não. Tratou-se de um simples abuso de algumas regalias que custou à Câmara 200 000 mil euros…
.Tudo isto se passou numa empresa com fins sociais onde, pelos vistos, os três administradores abraçaram sobretudo os seus próprios fins. O ex-presidente agora acusado fazia parte das listas de Carmona. Mas outro dos arguidos foi representante do PS na direcção da Gebalis desde 1995 até Outubro do ano passado.
Este tipo de coisas tiram-me do sério e deixam-me também doente. E é então que surge a minha face justiceiro-populista: quantos “200 000 euros” destes existirão por este país afora, em cada esquina, em cada empresa municipal, em cada organismo público?
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