Indignai-vos
Política

Indignai-vos


Isto é só o principiosentencia-se aos ingénuos que se dizem apartidários porque o fim, tal como já está a acontecer em Barcelona hoje, é a expulsão dom protesto do espaço público. Acontece a movimentos sem programa nem ideologia nem uma estratégia definida por organização politica... arredados da integração nas forças sociais produtivas, incapazes de uma mobilização geral



A Policia de Intervenção de Barcelona está a desalojar cerca de 400 manifestantes da acampada da praça da Catalunya. Camiões de limpeza camarária estão a limpar a tarecada precária da via pública. Os policias estão inclusivamente a levar objectos pessoais como os computadores portáteis – as “armas do crime” que conclama à participação através das redes sociais. O pretexto é a possível comemoração amanhã da vitória do Barça na Taça dos Campeões Europeus. Para a maioria dos que “não se interessam por futebol ou politica” (um chavão que vem sendo construído pelo poder cultural por décadas) a equiparação será aceitável e legítima.

À semelhança do Maio de 68, o não acontecimento de indignação geral em curso é uma operação oculta que arrasta os ingénuos participantes a cumprir os designios de expansão Sionistas. (Hoje o G8 já prometeu 20 biliões em ajuda financeira, com juros, às jovens democracias do Egipto e da Tunisia). A revolta funda-se no apelo ao grito “Indignai-vos” do velho judeu Stéphane Hessel (autor de uma brochura de 20 páginas que já vendeu 1 milhão e meio de exemplares) filósofo de 93 anos muito elogiado por Mário Soares, que tem no curriculo o facto de ser “um antigo resistente sobrevivente dos campos de concentração nazis”. A invocação do “holocausto” como base de um programa politico é um sistema que serve à universalização do poder de Israel, nado e criado no pós-guerra – depois do Maio 68 ter dizimado a esquerda europeia pelo desaparecido “eurocomunismo”, pretende continuar a construção de uma democracia de escravos liofilizados por uma promessa de liberdade abstracta mais psicológica que outra coisa. Sem democracia económica não existem direitos humanos (cartilha da qual o sr. Stéphane Hessel foi precisamente um dos redactores). Sabem-na toda, estes spinners economicamente judaizantes
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