Política
Je suis Charlie Rico, Je suis Charlie Pobre
Terroristas armados pela França "atacaram" Paris. Numa resposta muito conveniente aos interesses de quem mandou perpretar o crime (1), reuniram-se na capital francesa cerca de 40 lideres políticos de governos neoliberais. Rigorosamente enquadrados por profissionais das televisões, pareceu que tiveram consigo
um milhão de pessoas a apoiá-los. Na verdade
a "escumalha" de elite, usando o termo utilizado por Sarkozy para nomear os franceses dos banlieus, viajou de todo o mundo "livre" (de políticos honestos) para em conjunto com mais 400 guarda-costas e protegidos numa "terra de ninguém" por milhares de policias percorrerem cerca de 200 metros a pé.
Quantos assassinatos já valeram cada passo dado hoje por esta pléiade de facínoras? Mas quando
o Charlie Pobre é aliciado a ir ao circo participar em palhaçadas com entradas à borla, primeiro deve questionar-se da bondade da esmola da
"liberdade de imprensa", para tudo, menos para prejudicar que a escumalha seja apeada do poder.
De modo livre de manipulações grosseiras,
para se compreender a nossa época devemos ter em conta duas questões essenciais na sociedade actual: primeira, a crescente desigualdade entre os rendimentos do trabalho face aos rendimentos do capital acumulado; e segunda, o crescente agravamento da falta de convergência entre países e regiões pobres e países ricos. (2)
É sobre isto que versam as decisões a tomar na sequência do
triste espectáculo parisiense de hoje: ao aumento das restrições à livre circulação de pessoas no
espaço Shengen (a circulação de capital permanecerá livre de fronteiras) e ao supervisionamento das referências às "actividades terroristas"
na internet (3). Como no tempo do Salazar, vão tentar obrigar-nos a deixar de dizer mal do governo.
(1) "Kidon", palavra israelita que significa
"assassinos acima da lei", agentes especiais da Mossad com a missão de
exterminar os inimigos de Israel(2) gravura em baixo à direita:
Jihadistas da al-Qaeda, armados pelos franceses e aliados, desfilam alegremente em Raqqa, Síria)
(3)
Israel criminalizou 8 Palestinianos por publicarem posts no Facebook11 de Setembro em França? o chefe da maior multinacional terrorista não compareceu em Paris. Onde está o Charlie? Quem ordenou o ataque à Hebdo?
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