NO DISCURSO, LULA EXALTOU REALIZAÇÕES DE SEU GOVERNO. "OS POBRES PASSARAM A SER TRATADOS
COMO CIDADÃOS", AFIRMOU | FOTO RICARDO STUCKERT - INSTITUTO LULA
Extraído do blog Luis Nassif
Por Marcos RTI
Do RFI
Jornal Le Monde chama Lula de “rock star”
Silvano Mendes
O vespertino Le Monde traz um artigo de página inteira sobre a homenagem feita pelo Instituto de Estudo Políticos de Paris (Sciences Po), que concedeu ao ex-presidente brasileiro o título de doutor honoris causa. O jornal diz que Lula, recebido como um “rock star”, deu uma lição de política durante sua passagem pela capital francesa.
Le Monde traz um relato detalhado da cerimônia de entrega do título de doutorado da qual Luiz Inácio Lula da Silva participou em Paris na última terça-feira. O artigo, intitulado “Lição de política de um rock star chamado Lula”, conta que os estudantes receberam o ex-presidente brasileiro “como torcedores enlouquecidos”.
A recepção calorosa foi organizada pelos estudantes latino-americanos da instituição, que ensaiaram até um trecho da canção de Geraldo Vandré, entoada no anfiteatro, escreve Le Monde. Mas o vespertino também relata alguns comentários “blasés” ouvidos na porta do instituto pouco antes da chegada de Lula. “Será que ele fala inglês”, teria dito um aluno chileno. “Parece que ele não fala nem português”, teria respondido ironicamente um colega, escreve o jornal. No entanto, poucos minutos depois esses mesmos alunos pulavam de entusiasmo ao ver o brasileiro entrar na sala “como um pop star”.
O artigo explica em seguida como o presidente comentou vários aspectos da política internacional, da crise econômica e da situação atual da União Europeia. O texto termina relatando um encontro, organizado pela rede de televisão Al-Jazira, entre Lula e jovens tunisianos, egípcios, líbios e bareinitas que o ex-presidente rememorou em seu discurso: “As pessoas querem ser livres, escolher seus dirigentes, participar das decisões importantes. A liberdade é a grande vocação da humanidade”, disse Lula. E “a democracia é a verdadeira religião desse católico”, conclui Le Monde.